Depois de uma semana sem maiores ataques, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mirar as suas armas contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Em um culto evangélico na manhã deste sábado (28) em Goiânia, Bolsonaro voltou a criticar a decisão da corte de desmonetizar canais que promovem conteúdo falso ou enganoso sobre o processo eleitoral. Apesar de Bolsonaro creditar a Barroso, a decisão foi tomada pelo ministro Luís Felipe Salomão.
Bolsonaro disse que tal atitude abriria suposta brecha para que presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) façam o mesmo, com o intuito, segundo o presidente, de proteger seus governadores. “Isso não é democracia”, disse o presidente. Entre os presentes ao culto estava o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).
Em uma nova ameaça contra Barroso e o TSE, Bolsonaro voltou a repetir que “não deseja nem provoca rupturas – mas tudo tem um limite em nossa vida”. Nos últimos meses, Bolsonaro vem promovendo sucessivos ataques contra o Judiciário e alguns de seus membros, como Barroso e Alexandre de Moraes – este último foi alvo de um pedido de impeachment, assinado pelo presidente e encaminhado ao Senado, que o rejeitou.
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Ainda durante sua fala – transmitida ao vivo pela TV Brasil – Bolsonaro disse que apenas três destinos o aguardam: “Estar preso, ser morto ou a vitória. Podem ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, advertiu.
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