O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (9) ao site O Antagonista que não pretende deixar o PSL “de livre e espontânea vontade”. Ele comentou também que é um “direito” do presidente do partido, Luciano Bivar (PE), tentar expulsá-lo da sigla, mas que não queria “entrar nessa briga”, caso houvesse a tentativa.
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Na conversa com o repórter, o presidente afirmou que uma possível saída sua do PSL poderia provocar um efeito negativo no partido. “Comigo fora da legenda, a tendência do PSL é murchar. Se eu sair, é natural que muita gente saia também”, comentou.
Bolsonaro também se mostrou disposto a resolver as divergências com Bivar, mas manteve as críticas ao mandatário do PSL e afirmou que não é o único descontente dentro da sigla.
“Não integro a Executiva, só estou filiado ao partido, mais nada. Essas são as reclamações. Eu não quero esvaziar o partido. Quero que funcione. O PSL caiu do céu para muita gente, inclusive para o Bivar. O que faço é uma reclamação do bem. O partido tem que funcionar, tem que ter a verba distribuída, buscar solucionar os problemas nos diretórios. Todo partido tem problema. O presidente, o tesoureiro, eles têm que solucionar isso.”
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Sobre as suas falas ontem (7), na saída do Palácio da Alvorada, quando disse a um apoiador para esquecer o PSL e afirmou que Bivar estava “queimado“, o presidente disse que estava preocupado com possíveis processos contra o homem que o abordou por campanha adiantada.
“O rapaz falou que era candidato a vereador. Se começar a vincular nome a partido, à minha imagem, pode ter problema de campanha antecipada. Ninguém tem que se antecipar como candidato, cria ciúmes. Quando falei que ele [Bivar] estava queimado, é que ele não está bem no estado dele.”
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