O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou uma rede social na noite deste domingo (15) para criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) frente à pandemia de coronavírus no mundo.
“O Presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo”, disse Maia.
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O presidente da Câmara contrapôs a postura do chefe do Executivo brasileiro à dos governos de países como Estados Unidos e Nova Zelândia, que baixaram os juros, e Alemanha e Espanha, que fecharam fronteiras. “Há um esforço global para conter o vírus e a crise”, colocou.
Maia frisou que a economia mundial desacelera rapidamente e disse que a economia brasileira sofrerá as consequências diretas. “O Presidente da República deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o país. Mas, pelo visto, ele está mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população”, completou.
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Maia finalizou o posicionamento dizendo que a situação é preocupante e exige de todos serenidade, racionalidade, união de esforços e respeito.
Publicidade“Fora Maia”
Uma das tônicas dos atos deste domingo foram as críticas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em Brasília, manifestantes carregaram bandeiras e entoaram cantos de “Fora Maia”. Ao cumprimentar apoiadores aglomerados em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro posou para fotos em que aparecia em primeiro plano a faixa “Fora Maia”.
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Amanhã mesmo, dia 16/03, já a partir das 05:00 horas da manhã, MILHÕES DE BRASILEIROS estarão enfrentando ônibus lotados e sem ar condicionado, trens, metrôs, estações de embarque e desembarque, elevadores comerciais, filas em bancos e supermercados e toda uma série de sufocos e aglomerações forçadas do seu cotidiano… mas passeatas ao ar livre e por vontade própria, não, não pode! Essas fazem mal à saúde dos políticos *hipócritas* que nos tomam por *otários*.