O líder do PP na Câmara, Arthur Lira, vai começar na próxima semana a viajar pelo país para atrair apoios para sua candidatura à presidência da Casa. Segundo aliados, os primeiros estados a serem visitados serão os do Norte.
As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.
Para conseguir o comando da Câmara, o líder do PP e do Centrão mira deputados de partidos que estão no bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), seu principal concorrente.
Entre eles estão PSB, o PSDB e o PSL. Aliados de Lira estimam ter, em cada um desses partidos, respectivamente, o apoio de 16 (de 33), 30 (de 52) e 15 (de 31) deputados.
Leia também
Fazem parte do bloco de Lira os partidos PP, Solidariedade, PL, PSD, Republicanos, PSC, Patriota e Avante. O PL, maior partido do bloco, com 42 deputados, indicou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) como candidato a primeiro vice-presidente. No entanto, a vitória de Lira não garante Ramos na vice-presidência. Regimentalmente o presidente é escolhido por eleição direta dos deputados, já os outros cargos da Mesa Diretora são distribuídos conforme o tamanho do bloco partidário. Ou seja, se Lira ganhar e não tiver o maior bloco, o cargo de vice vai para outro deputado.
O grupo de partidos que deve apoiar Baleia soma cerca de 280 deputados, que ultrapassa o número mínimo de deputados para eleger em primeiro turno o presidente da Câmara, que é de 257. Já o bloco de Lira, se for confirmado o apoio negociado com Pros e PTB, soma 205 votos. No entanto, o voto é secreto e o cenário pode se inverter caso as 61 expectativas de traições ao grupo de Baleia aconteçam.
>Arthur Lira sobe o tom, critica Maia e defende apoio de Bolsonaro
Deixe um comentário