O deputado federal Alexandre Frota foi expulso do PSL nesta terça-feira (13). A decisão aconteceu após reunião comandada pelo presidente da legenda, Luciano Bivar. O PSDB e o DEM aguardam a resposta do deputado sobre qual partido ele irá se filiar.
A decisão foi tomada por todos os nove presentes na reunião e aconteceu por críticas que Frota tem feito ao presidente Jair Bolsonaro e aos deputados do PSL de São Paulo.
Ao Congresso em Foco, o presidente do DEM, ACM Neto, afirmou que o ex-pesselista ainda não deu uma resposta.
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Bruno Araújo, presidente do PSDB, não respondeu os contatos da reportagem. O presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, afirmou que não conversou sobre isso com o congressista, mas afirmou que ele “é um ótimo parlamentar”.
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Em mensagem compartilhada no Twitter no dia 17 de julho, Frota disse que recebeu convite para entrar no PSDB do governador João Doria (PSDB-SP). “Fiquei muito feliz de receber o convite do Dória. (…)Na verdade ele deixou as portas abertas do novo PSDB caso um dia eu venha a mudar de partido”, afirmou.
PublicidadeFrota também está em atrito com congressistas do PSL em São Paulo e foi alvo de duas representações que pedem sua expulsão da legenda, uma do senador Major Olímpio (PSL-SP) e outra da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).
Na semana passada, o deputado apagou seu perfil nas redes sociais. No Twitter, Frota se manifestava frequentemente contra questões defendidas pelo governo de Bolsonaro.
Em março de 2019, o deputado compartilhou no Twitter mensagem se descrevendo como “persona non grata no governo Bolsonaro” e que isso aconteceu por “defender a prisão do [Fabrício] Queiroz”, apontado em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), por movimentações financeiras suspeitas. Queiroz é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.
Frota também criticou a indicação do terceiro filho de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Outro ponto de atrito foi durante a votação da reforma da Previdência. O PSL fechou questão pela aprovação da reforma. O deputado agora ex-filiado ao PSL de São Paulo foi o único da bancada presente na votação que não votou a favor e se absteve no 2º turno.
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