A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste sobre notícia-crime protocolada na corte que acusa o presidente Jair Bolsonaro de cometer quatro crimes: genocídio, charlatanismo, fraude processual e expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.
Apesar de ser praxe o envio à PGR, a ministra poderia ter determinado, de forma monocrática, o arquivamento da petição. O procedimento foi apresentado em 26 de maio pelo advogado Jefferson de Jesus Rocha. Porém, a petição se baseia em uma série de argumentos religiosos e apocalípticos (leia a íntegra).
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“Mais uma vez, com todo respeito as crenças religiosas de cada um, a Bíblia, um livro de fé de muitos segmentos religiosos relata em uma visão do Apóstolo João, a vinda de um monstro que surge do mar e que tem uma ferida mortal, se analisarmos bem o que estamos vivendo coloca a vida da humanidade em risco”, diz trecho do documento.
O advogado conta que chegou a acionar o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para que fosse convocado a depor na comissão.
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