A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um pedido à Justiça Federal do Paraná para que ele possa ir ao velório do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu no início da tarde desta sexta-feira (1), em São Paulo. Arthur foi vítima de uma meningite meningocócica. Ele deu entrada no Hospital Bartira, em Santo André, no ABC Paulista, no início da manhã. Confira a íntegra da petição da defesa.
O pedido foi feito à juíza federal Carolina Lebbos, que cuida da execução penal de Lula. No pedido, os advogados se comprometem “a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado” para que o petista encontre os parentes, e pedem para divulgar as informações sobre o local dos funerais diretamente à polícia.
A defesa argumenta que condenados que cumprem regime fechado, caso de Lula, podem “obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta”, no caso de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”, conforme determina o inciso primeiro do artigo 120 da Lei de Execuções Penais.
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Pelo Twitter, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), lamentou. “Presidente Lula perdeu seu neto hoje. Que tristeza. Arthur tinha 7 anos e foi vítima de uma meningite. Força presidente, estamos do teu lado, sinta nosso abraço e solidariedade. Faremos de tudo pra q vc possa vê-lo. Força a família, aos pais Sandro e Marlene. Dia muito triste”, escreveu.
O PT também divulgou nota em que se solidariza com o ex-presidente. “É mais uma tragédia pessoal que o atinge, em meio à perseguição política e à farsa judicial de que ele é vítima”. “A dor de Lula é compartilhada por cada militante do PT e pelos milhões de brasileiros que o reconhecem como o presidente que mais combateu a fome e a mortalidade infantil, com programas sociais, de saúde e geração de renda. O presidente que defendeu a vida e um futuro melhor para nossas crianças”.
No texto, o partido defende que Lula participe do velório do neto. “Lula não merece estar preso, porque provou sua inocência diante de todas as acusações falsas que lhe fizeram. Lula tem o direito de compartilhar com seus familiares, o filho Sandro e a nora Marlene, o luto pela morte do pequeno Arthur”.
PublicidadeLula perdeu, no final de janeiro, o velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Na ocasião, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a saída do petista após negativas da Justiça em primeira e segunda instância. Como a autorização saiu já no final do velório, Lula decidiu não deixar a carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.
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Condolências
Políticos usaram as redes sociais para expressar condolências ao ex-presidente e à família. A ex-presidente Dilma Rousseff postou uma foto do padrinho político com Arthur. “Meu abraço cheio de força, carinho e afeto a Marlene e ao Sandro. Nessa hora de tragédia e de dor, desejo serenidade e paz à família de @LulaOficial para enfrentar tamanha perda”, escreveu no Twitter.
O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou as sucessivas perdas na família do ex-presidente. “Jamais a dor, a violência e a injustiça impingidas a esse homem poderão ser reparadas. Depois de perder sua companheira de vida, dona Marisa, Lula foi preso e, na cadeia, perdeu o irmão Vavá, a quem não teve o direito de velar, e agora o neto Arthur. É de uma injustiça atroz”.
Candidato derrotado à Presidência da República pelo PSOL em 2018, Guilherme Boulos também criticou a demora da Justiça em liberar Lula para enterrar o irmão, em dezembro. “Carolina Lebbos, Sérgio Moro, a PF e o STF têm a obrigação de liberar imediatamente a ida de Lula para velar o corpo do neto. Não se pode admitir que repitam a canalhice do caso Vavá”.
Leia a nota do PT na íntegra:
O Partido dos Trabalhadores está solidário com o presidente Lula e sua família, neste momento de dor em que ele perdeu, de forma dramática, o querido neto Arthur, de apenas 7 anos. É mais uma tragédia pessoal que o atinge, em meio à perseguição política e à farsa judicial de que ele é vítima.
A dor de Lula é compartilhada por cada militante do PT e pelos milhões de brasileiros que o reconhecem como o presidente que mais combateu a fome e a mortalidade infantil, com programas sociais, de saúde e geração de renda. O presidente que defendeu a vida e um futuro melhor para nossas crianças. Lula não merece estar preso, porque provou sua inocência diante de todas as acusações falsas que lhe fizeram.
Lula tem o direito de compartilhar com seus familiares, o filho Sandro e a nora Marlene, o luto pela morte do pequeno Arthur. Muita força, companheiro Lula. Que Deus o abençoe.
Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do PT
A justiça TARDA mas não Falha ! Está pagando caro aqui na terra por tudo que fez de ruim a grande maioria da população brasileira e ao país. Faleceu a esposa, o irmão e agora o neto e ainda está condenado e preso, e quando embarcar definitivamente o que mostrará dentro de sua mala ? O crime nunca compensou e eu ainda votei nesse indivíduo elogiando-o.
Nem em um momento em que deveriam estar tristes o PT não consegue ficar sem fazer sua política rasa.
O garoto morreu, é doloroso, mas a nota do PT diz: “em meio à perseguição política e à farsa judicial de que ele (Lula) é vítima”; “o presidente que mais combateu a fome e a mortalidade infantil, com programas sociais, de saúde e geração de renda”; ” Lula não merece estar preso, porque provou sua inocência diante de todas as acusações falsas que lhe fizeram”. Ou seja, Gleisi e o PT estão se lixando para a morte do menino, para eles o que importa é conturbar, é fazer política, é instigar o povo contra o judiciário que mandou prender um corrupto.
Farsa judicial é a demora em condenar o ladrão mor deste país, nos demais crimes cometidos.
SE ACONTECER, “LULADRÃO” NÃO VAI PERDER A OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAR O FUNERAL DO NETO NUM PALANQUE POLÍTICO…..
Meus pêsames ao pai e a mãe da criança.
Quanto aos amantes de Lula, parem de fazer uso político da situação.
Tomara que essa justiça vagabunda do PR não se atreva de novo negar esse direito ao presidente Lula.