Os presidentes do Executivo, do Judiciário e do Legislativo devem assinar um pacto em defesa da aprovação de macrorreformas no país. O acerto foi feito em café da manhã promovido pelo presidente Jair Bolsonaro, do qual participaram, entre outros, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o texto deverá ser assinado na semana de 10 de junho e sela uma aliança entre os três Poderes “a favor da retomado do crescimento”. “Da reunião de hoje se consolida a ideia de que se formaliza um pacto de entendimento e algumas metas de interesse da sociedade brasileira a favor da retomada do crescimento”, afirmou o ministro após o encontro.
Onyx disse que a versão original do pacto, cujos detalhes ainda não foram revelados, é de autoria de Toffoli e foi apresentada durante o encontro. O presidente do Supremo já havia defendido essa ideia em outubro do ano passado, quando destacou a necessidade de realização de reformas para recuperar a economia brasileira.
O documento deve prever a colaboração dos três Poderes para aprovar as reformas da Previdência e tributária, a revisão do pacto federativo, a desburocratização da administração pública e o aprimoramento de uma política nacional de segurança pública.
Onyx afirmou que outros encontros como o de hoje serão realizados para reforçar a harmonia entre os Poderes. “A reunião de hoje foi a continuidade de processo de diálogo que o presidente já tinha iniciado. Brasil precisa ter harmonia e entendimento entre todos os Poderes”, defendeu.
A reunião ocorreu dois dias após as manifestações de rua convocadas pelo presidente Bolsonaro em defesa do governo e das reformas. O Supremo e o Congresso foram alguns dos principais alvos dos atos. Houve hostilizações a Toffoli e Maia. Grupos minoritários defenderam o fechamento do STF e do Parlamento, hipótese refutada por Bolsonaro em comentários nas redes sociais.
PublicidadeUm dos participantes do café da manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ter saído otimista do encontro. “Estão todos buscando melhorar o país”, declarou. Ele também classificou como positivo o apoio à reforma previdenciária manifestado nos atos do último domingo, nos 26 estados e no Distrito Federal.
“Estamos confiantes que o Congresso vai aprovar a reforma. Acho que as manifestações simplesmente confirmam a ideia de que o povo quer mudanças”, afirmou. Logo após o café da manhã, Guedes recebeu Maia na sede do Ministério da Economia para discutir uma agenda de desburocratização com o presidente da Câmara.
>> Bolsonaro busca apoio de Toffoli, Maia e Alcolumbre para aprovar reformas
O que fazer quando o Governo se torna o maior inimigo de um povo?
Quando se juntam,Congresso e STF, boa coisa não é.
Está mais do que claro, que para aprovar as mudanças EXIGIDAS pela sociedade, eles vão querer alguma coisa em troca.
E será muito do que lagosta, vinho e uísque no cardápio….
Pode ser, mas torço para que não seja. Afinal a “pressão das ruas fazem diferença”, o que também não quer dizer que tudo que o Governo propor não deve ser revisto, e quiçá alterado desde que não perca o foco de sua finalidade.
Será que esses traíras falaram a verdade para o presidente Jair Bolsonaro ou estão enrolando ele. Presidente fique com um pé atrás com esses traíras, é muito estranho as mudanças repentina deles, se eles estavam arquitetando planos para derrubar o presidente Jair Bolsonaro, inclusive no Senado já tinha um prontinho para ser colocado em ação. Repito presidente Jair Bolsonaro, fique de olho nesses traíras, não confie muito neles, para não ter surpresas mais pra frente.