A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) é alvo de uma denúncia protocolada pela Procuradoria Geral da União (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto crime de peculato e rachadinha. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Segundo o site, um funcionário do deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) afirmou à Polícia Federal que repassava parte do salário para a deputada. Rogério Cavalheiro teria sido indicado por ela para assessorar Araújo. Os repasses eram de mais da metade do salário de R$ 11,7 mil, ficando o assessor com R$ 4 mil. Segundo o depoimento, o esquema foi acordado com o assessor já no ato da contratação. Cristiano Araújo afirmou não ter conhecimento dos repasses.
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Procurada a assessoria da deputada encaminhou a seguinte resposta: “A deputada federal Iracema Portella recebeu com surpresa a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, já que se trata de fatos inconsistentes. Entretanto, afirma que está tranquila e reafirma sua confiança na Justiça, que deverá revelar a verdade.”
A congressista faz parte do Centrão, grupo que tem se aproximado do governo de Jair Bolsonaro. O ex-marido da deputada, Ciro Nogueira (PP-PI), foi alvo de recente operação, batizada de Metanoia, um desdobramento da Lava Jato. Na casa do congressista foram encontrados dois contracheques do assessor Rogério Cavalheiro, além de um envelope com R$ 8,2 mil.
Isso é uma prática de crime cometido por grande maioria dos políticos e, quase todo mundo que acompanha a imprensa já ouviu, viu, ou leu algo sobre esse tipo de crime. Aí quando estoura a bomba os os políticos canalhas que receberam a parte deles afirmam não ter conhecimento dos repasses. É pena que nem todo funcionário(empregado) que repassa, na maioria das vezes, até 70% do seu salário recebido não tem coragem de denunciar os canalhas. Mas, agora, eu quero ver se a PGR vai identificar mais alguns casos como esse que acontece e já aconteceu e que a imprensa denunciou ou se vai parar somente nesse!