Jair Bolsonaro afirmou em sua live semanal que não tinha conhecimento sobre a proposta do Conselho da Amazônia de criar mecanismos para expropriar propriedades no campo e nas cidades com registros de queimadas e desmatamentos ilegais.
Reportagem divulgada pelo Estadão nesta quarta-feira (11) aponta que o governo pretendia encaminhar uma PEC ao Congresso prevendo também o confisco de bens apreendidos nessas propriedades, destacando como “ação estratégica prioritária” rever repasses de recursos a municípios e Estados que mais desmatam.
“Não sabia isso, mas disse que isso era mentira ou devaneio de alguém do governo, e com todo respeito, se é uma pessoa que é demissível, é passível de cartão vermelho logo no começo”, disse Bolsonaro em transmissão.
O Conselho da Amazônia é liderado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que lamentou o vazamento do documento na manhã de hoje. “Eu me penitencio por não ter colocado um grau de sigilo nesse documento, se eu tivesse colocado um grau de sigilo a pessoa que vazou o documento estaria incorrendo em crime previsto na nossa legislação”, disse no Palácio do Planalto.
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Bolsonaro afirmou que a propriedade privada é “sagrada”. “Quando eles [aliados] se casaram comigo já sabiam das minhas virtudes e defeitos e uma questão dessa aqui não posso admitir porque a propriedade privada é sagrada. É um dos tripés da democracia”, comentou.
O presidente reforçou que a nova proposta já foi “abolida” e que “não existe conversa sobre isso aqui. Isso não era nem para ser discutido”.
PublicidadeA Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou da live semanal com o presidente e disse que “ventilar a perda da propriedade privada é o absurdo dos absurdos”.
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Podem começar expropriando os favelados.
Derrubam as árvores da mata para construírem cada vez mais barracos na favela.
Jogam lixo nas encostas dos morros sujando a natureza, jogam esgoto em natura nos córregos e valões.
E tocam fogo no mato para se livrar do resto do mato cortado e do lixo acumulado.
Ih, esqueci, é ”pobre”…
Pode pode invadir o que quiser, fazer a m3rd@ que quiser, que não acontece nada.
O homem está em órbita, perdido nos delírios da sua insanidade.