Na decisão que autorizou a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Rosa Helena Penna Macedo Guita cita que um membro do gabinete do prefeito, de sua estrita confiança, cobrava um “pedágio” de 2% a todas as faturas a serem recebidas do Tesouro Municipal. Alguns dos envolvidos no esquema criminoso se comprometeram a restituir R$ 67 milhões aos cofres públicos.
Veja a íntegra da decisão:
A magistrada se vale de provas trazidas por delatores para justificar as prisões preventivas. A principal base vem de relatos do doleiro Sérgio Mizrahy, na operação “Câmbio, Desligo”.
A juíza apontou que, mesmo que Crivella deixe o cargo daqui nove dias, ainda sim havia risco ao bem público se a prisão não fosse decretada.
Uma das justificativas para a prisão foi que Crivella teria, durante o cumprimento de um mandado de prisão, entregue aos policiais um celular de uma terceira pessoa, e não o seu próprio. Para que a armação tivesse sucesso, o prefeito contou com a ajuda de Mauro Macedo, considerado operador financeiro do esquema criminoso na prefeitura. Mauro é primo do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do qual Crivella é bispo licenciado.
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“Indubitável, portanto, o risco que a liberdade dos denunciados representa à ordem pública, eis que compõem a espinha dorsal da organização criminosa investigada, conforme já demonstrado”, escreve a desembargadora Rosa Helena. Neste “núcleo” estariam, além de Crivella e Mauro Macedo, o ex-senador Eduardo Lopes (que assumiu a vaga de Crivella no parlamento) e Rafael Alves.
Após as colaborações que implicariam Crivella, Mizrahy afirmou ter recebido ameaças de morte. O restaurante de outro colaborador, no bairro carioca da Barra da Tijuca, também foi alvo de um recente atentado a tiros. “Se ambos os episódios guardam relação com os crimes relatados na presente ação penal, o que está sendo objeto de investigação, certamente hão de ser atribuídos sobretudo aos líderes da organização criminosa, de quem partem todas as ordens, mesmo que implícitas, para a prática de delitos”, advertiu a desembargadora.
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Cana nos vagabundos, não importa a religião, e se é padre, pastor, está metendo a mão no erário público, desviando dinheiro para suas contas particulares, cana, lugar de vagabundo é na cadeia! já disse que se esse país fosse sério, essa cambada de marginais religiosos, como muitos que há em nosso país, estariam todos na cadeia, aproveitadores das desgraças alheias, urubus de miseráveis, estelionatários da fé, embusteiros de milagres mediante uma certa quantia, quando é que irão realmente acabar com essas pilantragem religiosa? Agora imagine se parte do FUNDEB, cai-se nas mãos dessa corja, tenho até medo!
Xiiiiii….Freixo…..Xiiiii….Haddad
”’De acordo com os depoimentos prestados por SÉRGIO
MIZRAHY à Polícia Civil, constantes no Anexo I dos autos da sua
colaboração, a empreitada criminosa teria se intensificado em 2016, durante a
campanha eleitoral de MARCELO CRIVELLA,”’
Se se intensificou A PARTIR DE 2016, quer dizer que vinha de antes.
E antes era o nosso amado Eduardo Paes no municipal, o nosso amado Cabral no estadual, e a nossa amada Dilma e o nosso amado PT no federal
e podem esperar, Eduardo Paes vai fazer igualzinho ou pior… povo do Rio de janeiro tem o dedo podre pra escolher político, na realidade o país inteiro tem o dedo podre..
Fazer?
Ele já fez por 8 anos, está milionário.
O RJ é um Pvteiro.