Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (13) mostra que a maioria dos eleitores está otimista com o futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O levantamento foi feito de 29 de novembro a 2 de dezembro, em 127 municípios, com 2.000 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança de 95%.
De acordo com a consulta, 64% dos eleitores responderam terem boas ou ótimas expectativas sobre a nova gestão. Os que têm expectativas ruins ou péssimas somam 14%. Quando a pergunta feita aos entrevistados é sobre se Bolsonaro está no caminho certo ou errado, os resultados foram:
A pesquisa também abrangeu as expectativas com relação à vida dos entrevistados e à economia em 2019. Os números mais uma vez mostram otimismo. Entre os eleitores, 69% acredita que sua vida vai melhorar ou melhorar muito ano que vem. No caso da economia, a taxa cai para 66%.
Leia também
O otimismo é maior entre os eleitores com renda superior a cinco salários mínimo (75%). No caso dos entrevistados com renda de até um salário mínimo, 51% responderam estar otimistas ou muito otimistas.
PublicidadeOs maiores problemas
O Ibope questionou aos eleitores quais os problemas que devem melhorar no primeiro ano do governo Bolonaro, com a possibilidade de escolha de três entre os listados. Os mais mencionados foram a violência, a corrupção e o desemprego.
Os consultados responderam que as prioridades da nova gestão devem ser: a melhora dos serviços de saúde, a geração de empregos e o combate à corrupção.
Bem informados
Um em cada três brasileiros se diz muito informado ou informado sobre as propostas apresentadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro ou por sua equipe. Os que se dizem mais ou menos informados são 33% e os pouco informados são 16%. Os que afirmam não saber nada sobre as propostas do presidente eleito também são 16%.
Entre os brasileiros que se dizem ao menos um pouco informados sobre as propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro e sua equipe, 75% dizem aprovar de forma geral as propostas.
Quando questionados sobre quais propostas apresentadas por Bolsonaro e sua equipe nesse período de transição que eles mais lembram, 40% afirmaram não lembrar de nenhuma e 7% não souberam ou não quiseram responder a pergunta.
A proposta mais lembrada espontaneamente pelos brasileiros foi a reforma da previdência, mencionada por 12% dos entrevistados. Em seguida, citadas por 9% dos brasileiros cada, aparecem as propostas de liberação da posse ou do porte de armas e o combate à corrupção.
As mudanças da educação, fundamentalmente a básica inicial, têm que ser radicais para que o Brasil seja primeiro um país sério e seguro e, a seguir, Potência. Só escola sem partido, com período integral, ano letivo ampliado, merenda, etc. não resolvem. É fundamental que professores conheçam muito bem as matérias que vão lecionar e mereçam os salários bem mais altos que devem ganhar. Pedagogia e métodos são treinamentos acessórios e basta aplicar o que mundo afora tem dado certo. Hoje, os avanços tecnológicos da computação e informática bem como da neurociência são aceleradores preciosos e devem ser dominados pelos professores. Modelos a serem seguidos vêm do Japão, Coreia do Sul e China. Não por esta última ser ditadura ou comunista (?), mas porque funciona, e o de Cuba, por exemplo, não presta. O foco no ensino pré-primário e primário aliado à boa educação familiar estimulada pelo estado e pela mídia séria onde a meta tem que ser o conhecimento sólido e habilidades fluentes, podem surpreender pela rapidez dos resultados. Presidente Bolsonaro, crie rápida mas cuidadosamente essa máquina e inicie o quanto antes o processo, paralelamente às outras urgências, e aplique-o em todos os redutos do país.