O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quarta-feira (10) o nome de seis secretários que farão parte de sua gestão. Parte dos novos auxiliares tem, a exemplo dele, experiência na área econômica. O seu secretário-executivo será Antonio Paulo Vogel de Medeiros, que assessorava o ministro Onyx Lorenzoni, na Casa Civil.
Vogel foi secretário-adjunto de Finanças de Fernando Haddad (PT) na prefeitura de São Paulo. Foi, ainda, diretor do fundo de investimento do FGTS na gestão do petista Miguel Rosseto à frete do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho. Essas duas informações não constam do perfil dos nomeados pelo ministério. Para a chefia de seu gabinete, Weintraub escolheu Cynthia Losso, que já assessorou os petistas Maria do Rosário e Pepe Vargas no Ministério de Direitos Humanos. A escolha dele também reforça a posição de Onyx, responsável por apresentar o presidente Jair Bolsonaro ao novo ministro.
O novo secretário-executivo é auditor federal de Finanças e Controle que já exerceu funções de direção na Secretaria do Tesouro Nacional. O secretário-executivo adjunto vem dos quadros do Ministério da Economia. Rodrigo Cota é servidor público há dez anos e analista de Comércio e Exterior. Cota foi subsecretário de Governanças das Estatais do então Ministério da Fazenda no governo Michel Temer.
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Pacificação
Weintraub também nome Janio Carlos Endo Macedo para a secretaria de Educação Básica (SEB).
Arnaldo Barbosa de Lima Junior é o novo secretário de Educação Superior (Sesu). Silvio José Cecchi – assume a secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres). Já Ariosto Antunes Culau, a secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
Em seu discurso de posse ontem, o novo ministro prometeu pacificar a Educação, que vem enfrentando crise de gestão desde o início do ano, com a nomeação de Ricardo Vélez Rodríguez, demitido na segunda pelo presidente Jair Bolsonaro. Cerca de 20 pessoas deixaram a cúpula do ministério de janeiro para cá, em meio a uma disputa entre seguidores do escritor Olavo de Carvalho, militares e técnicos.
“A gente vai pacificar o MEC. Como funciona a paz? A gente está decretando agora que o MEC tem um rumo, uma direção, e quem não estiver satisfeito com ela vai ser tirado […] Eu posso ter posições diferentes do que o presidente Bolsonaro acha. Eu tenho duas alternativas: ou eu obedeço, ou caio fora”, disse Weintraub nessa terça-feira ao ser empossado.
Confira os perfis dos novos secretários, segundo o Ministério da Educação:
Antonio Paulo Vogel de Medeiros – Secretaria Executiva: Servidor público federal de carreira, é auditor federal de Finanças e Controle desde 1998. Estudou no Colégio Naval e é graduado em Economia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Direito, pela Universidade de Brasília (UnB). Tem pós-graduação em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atua em gestão pública há mais de 20 anos, tendo, durante esse período, ocupado funções de chefia e alta direção na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás, no município de São Paulo e no governo do Distrito Federal.
Mais recentemente, foi assessor e diretor do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil RE), assessor especial no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Nesse último, também foi secretário de Gestão. Foi consultor do Banco Mundial em finanças públicas e atuou em diversos colegiados, conselhos fiscais e de administração. Atuou na transição do Governo Federal e, em janeiro de 2019, assumiu o cargo de secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República.
Rodrigo Cota – Secretário-executivo adjunto: Servidor público federal de carreira há 10 anos, é analista de Comércio Exterior dos quadros do Ministério da Economia. É graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Cesmac e pós-graduado em Relações e Negócios Internacionais pela Unisinos. Participou do Programa Criando Soluções Colaborativas: Inovações em Governança, em 2017, na Harvard University, John F. Kennedy School of Government. Ocupou diversos cargos na Administração Pública Federal, tendo sido secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, onde coordenou o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Antes do Ministério da Educação, ocupava o cargo de diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Economia, onde respondia pelos assuntos da Previdência Social, Trabalho e Políticas Sociais.
Janio Carlos Endo Macedo – Secretaria de Educação Básica (SEB): É graduado em Direito e possui MBA em Formação Geral para Altos Executivos, pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA USP), e em Aperfeiçoamento em Marketing, pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG PUC-Rio). É funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por 34 anos, exercendo vários cargos na rede de agências, tendo ocupado, na Direção Geral da entidade, os cargos de gerente geral do segmento Alta Renda, diretor de Varejo, diretor-presidente da BB Previdência e diretor de Governo. Foi, ainda, diretor comercial do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre. Participou dos seguintes órgãos colegiados: Conselheiro Fiscal da empresa BB Aliança Participações; Conselheiro de Administração da empresa Ativos S/A; Conselheiro Fiscal da empresa Usiminas S/A; e Conselheiro Fiscal do Grupo Ultrapar. No Poder Executivo, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho e assessor especial do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Até chegar ao MEC, era secretário-adjunto da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, ligada à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
Arnaldo Barbosa de Lima Junior – Secretaria de Educação Superior (Sesu): É graduado em Economia Internacional e Comércio Exterior pela University of Central Oklahoma, nos Estados Unidos. Atualmente, cursa MBA Executivo em Economia e Gestão na Fundação Getúlio Vargas. É servidor da carreira Analista Técnico de Políticas Sociais. Foi um dos autores da reforma do FIES, que culminou com a edição da Lei 13.530, de 2017. Atualmente, é diretor de Seguridade na Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) e membro do Conselho Nacional de Previdência Complementar. Foi assessor especial e diretor de Assuntos Fiscais e Sociais no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e secretário-adjunto de Política Econômica no Ministério da Fazenda. Foi conselheiro Fiscal e de Administração das seguintes empresas: Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame); Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo (PPSA); BB Tecnologia e Serviços (BBTS); BB Banco de Investimento (BB BI); Banco do Nordeste (BNB); BB Gestão de Recursos, Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM); e Caixa Econômica Federal (CEF), entre outras.
Silvio José Cecchi – Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres): É graduado em biomedicina pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Foi diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu) entre 2016 e 2018, quando assumiu a titularidade da Seres. É pós-graduado em análises clínicas e foi presidente do Conselho Federal de Biomedicina. Ao longo de sua vida profissional, acumulou cargos nas funções de coordenador do curso de biomedicina do Centro Universitário Barão de Mauá; diretor-geral da Faculdade COC; diretor de pós-graduação da Anhanguera Educacional; diretor de Logística das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP) e ex-presidente da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM).
Ariosto Antunes Culau – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec): Economista de formação, é servidor público federal do quadro do Ministério da Economia. Possui pós-graduação em Finanças Empresariais, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Administração Pública, pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV), e em Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência nas áreas de planejamento, finanças e gestão pública, ocupando diversas funções na alta direção das administrações públicas federal e estadual. Atuou no governo do Rio Grande do Sul, como secretário de estado de Planejamento e Gestão, e no governo de Goiás, como superintendente do Tesouro Estadual. No Governo Federal, foi secretário de Orçamento Federal, subsecretário de Assuntos Econômicos da Secretaria Executiva e secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Antes de integrar a equipe do MEC, atuava como secretário de Gestão Corporativa do Ministério da Economia, tendo auxiliado na estruturação do novo Ministério.
Assessoria de Comunicação Social”
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O novo ministro, um economista, nomeou apenas gente formada em Economia e Finanças e até mesmo na área de seguros (?), deixando antever muito bem o que pensa sobre Educação: NEGÓCIO E LUCRO. Vamos ver se os olavistas e demais animais da fauna bolsomínica protestam e exigem a retirada dos tais assessores, uma vez que alguns (o nº 2, sobretudo) serviram o PT e devem ser “comunistas”. Confusão à vista! kkkkkk