Jair Bolsonaro tem na bancada evangélica uma das mais fiéis bases de apoio no Congresso Nacional. Enquanto a taxa média de governismo da Câmara é de 76%, entre os deputados evangélicos é de 89% – uma diferença de 17%.
Já no Senado, a variação é menor. A taxa de governismo geral entre senadores é de 87%, entre senadores evangélicos, 91%.
A análise do índice de governismo dos parlamentares foi feita com a ferramenta Radar do Congresso, plataforma de dados do Congresso em Foco . O levantamento leva em conta 347 votações nominais realizadas entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020, na Câmara. Já no Senado foram avaliadas 230 votações nominais realizadas entre fevereiro de 2019 e setembro de 2020.
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O levantamento de quais parlamentares integram a bancada evangélica também é uma pesquisa exclusiva do Congresso em Foco, já que nem todos os evangélicos no Legislativo pertencem à “bancada evangélica”. Além da filiação religiosa, os integrantes da bancada compartilham afinidade com valores ditos de “defesa da família”, incluindo propostas legislativas restritivas a direitos reclamados por movimentos de mulheres, negros, indígenas e LGBTI+, entre outros.
O grupo está cada vez mais numeroso e, com isso, busca mais poder e cargos relevantes. Em 1994, eram 21 deputados federais evangélicos, hoje já são 105 deputados e 15 senadores, o que equivale a 20% do Congresso.
PublicidadeVeja abaixo a relação completa dos parlamentares da bancada evangélica e as respectivas taxas de governismo.
> Salles e Araújo são os piores ministros na avaliação de líderes do Congresso
Evangélicos são ”socialistas”, tanto que no primeiro turno apoiaram o Garotinho
Evangélicos se dividem sobre 2º turno
FERNANDA DA ESCÓSSIA
SABRINA PETRY
DA SUCURSAL DO RIO
Depois de uma reunião ontem
com o candidato derrotado do
PSB à Presidência, Anthony Garotinho, líderes de igrejas evangélicas anunciaram que não houve
acordo sobre quem eles vão
apoiar no segundo turno.
No primeiro turno, as igrejas
evangélicas, em bloco, acompanharam Garotinho. Para o segundo turno, cada denominação deverá decidir individualmente seu
rumo -o que não impede acordos entre algumas igrejas para
apoiar um candidato ou outro.
Garotinho voltou a declarar
apoio ao petista Luiz Inácio Lula
da Silva. Ele disse, ao final da reunião, que não chegou a pedir o voto dos religiosos para o petista e
que se deu por satisfeito ao conseguir “neutralizar a debandada para [José” Serra [PSDB]”.
“Quando cheguei aqui, encontrei quase uma unanimidade pró-Serra, mas eu
falei para eles: “Desse jeito, vocês vão me desmoralizar”. Dessa forma,
consegui que as intenções ficassem meio a meio.”
Participaram do encontro 23 líderes evangélicos e parlamentares de sete igrejas: Assembléia de
Deus, Presbiteriana, Batista, Igreja Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Quadrangular e
Centro Evangelístico de Niterói.
Alguns representavam entidades
como a Adhonep (Associação de
Homens de Negócio do Evangelho Pleno) e a Omeb (Ordem dos
Ministros Evangélicos do Brasil).
Falando em nome do grupo, o
pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, disse que o consenso foi
impossível porque a unanimidade entre eles era Garotinho.
“Agora queremos Garotinho
2006”, disse Isaías de Souza Maciel, presidente da Omeb.
Até agora, uma das duas convenções da Assembléia de Deus, a
de Madureira, declarou apoio a
Serra. As principais lideranças
políticas da Universal apóiam Lula e tentam costurar um acordo
pró-Lula com as demais igrejas
evangélicas.
“Esse resultado foi até positivo.
Todos pelo Lula era difícil, e o
meu temor era que fossem todos
para o Serra”, afirmou o coordenador político da Universal, deputado federal Bispo Rodrigues
(PL-RJ), que não foi à reunião. Ele
disse que participou ontem de um
encontro com parlamentares
evangélicos para tornar público
um manifesto pró-Lula.
Esquerdinha, vc é “esquecido”….kkkkkkkkkkkkk
Evangélico pregando amor cristão: https://uploads.disquscdn.com/images/00dfaf0416d4847e5eb4b8d6471eafd7808a00a62cb4468f089b3bc9a1dd682c.jpg
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Lula ganha apoio de pastores evangélicos no Rio
20h45 – 17/10/2002
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Enquanto o candidato da aliança governista,
José Serra, assegurou o apoio da Igreja do Evangelho Quadrangular, o
candidato à Presidência pela coligação liderada pelo PT, Luiz Inácio
Lula da Silva, recebeu nesta quinta-feira o aval de lideranças de vários
outros segmentos da igreja evangélica.
Em um concorrido evento
numa churrascaria na zona norte do Rio de Janeiro, que reuniu cerca de
900 pessoas, Lula obteve o apoio de representantes de várias igrejas,
incluindo a Metodista, Batista, Sara Nossa Terra, Igreja Universal e
pastores da Assembléia de Deus, que não seguiram a decisão das duas
principais convenções da igreja de apoiar Serra. Ao discursar para a
platéia de evangélicos, Lula recorreu a imagens bíblicas para rechaçar a
campanha do adversário, que insiste na tese do medo para desconstruir
sua candidatura às vésperas do segundo turno das eleições.
“A
gente não tem que ter medo, a gente tem que votar com consciência,
porque se a gente permitir que prevaleça a teoria do medo, a gente vai
voltar milhares de anos atrás, quando Herodes, por medo do novo, queria
matar todas as crianças à procura de Jesus Cristo,” disse Lula.
Ele lembrou que foi o medo que levou o país a preterir na campanha
presidencial de 1989, que elegeu Fernando Collor de Mello, políticos
como Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, e do falecido
governador de São Paulo Mário Covas.
O pastor Silas Malafaia,
presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos, que
congrega mais de 10 mil pastores, também refutou a teoria do medo.
Lula disse estar convicto de que vencerá as eleições “sem atacar o
adversário” nem falar mal do governo. E notou que pretende contar com a
ajuda dos evangélicos para atacar os problemas sociais do país.
“Vocês nunca, na história da igreja evangélica, foram chamados à
responsabilidade e a participar da construção desse país como eu vou
chamar,” disse o candidato.
Lula destacou que as diversas
igrejas e as organizações não-governamentais têm sido mais eficientes no
trabalho social do que o próprio Estado.
Os evangélicos somam
26 milhões de brasileiros, ou cerca de 15 por cento da população, de
acordo com o Censo 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O pastor Everaldo, braço direito do
candidato derrotado à Presidência pelo PSB, o evangélico Anthony
Garotinho, destacou que as lideranças evangélicas estavam depositando um
voto de confiança na administração petista. Ele lembrou que os
evangélicos querem o compromisso do governo Lula com a queda dos juros,
políticas de renda, emprego e educação e com a liberdade para atuação
das várias igrejas evangélicas.
Ele também ressaltou a
necessidade de aumentar o salário mínimo além dos 11 reais prometidos
pelo governo no Orçamento do ano que vem, principal plataforma da
candidatura de Garotinho, que manifestou seu apoio à candidatura de Lula
no segundo turno.
(Por Fatima Cristina)
E a novidade? Da mesma forma como acho errado militar atuando no executivo e no legislativo, o mesmo vale para pastores e afins. Misturar religião com governo é coisa de país atrasado socialmente, ainda mais no Brasil, onde temos uma pluralidade ímpar de crenças religiosas/filosóficas. Cada um tem a sua crença, mas colocá-la à frente, para governar para todos, incluindo aí aqueles que não compartilham do mesmo entendimento religioso, não funciona. Vira negócio de nicho.
kkkkkkkkkkkkkkkkk…hipócrita
Defina hipócrita e me explica o porquê eu seria um?
Leia aí embaixo sobre a reunião de apoio em 2002.
O chefe dela era justamente o Malacheia.
E? O que eu disse que tem a ver com isso? Acho que estou falando grego e vc entendendo chinês
Misturar religião com política é muito errado mesmo.
Mas em 2002 a imprensa não achava isso, tanto que o falecido site de notícias isento UOL publicou essa notícia aí, onde o hoje execrado Malacheia aparece exaltando o candidato majoritário da esquerda da época, já que o preferido dele havia ficado fora da disputa.
E aí, Jorge? O que eu tenho a ver com isso?
Não tem nada, mas não fala mal do Malacheia, porque ele até já foi de ”esquerda”
rsrsrsrs
Pode ter sido de direita, esquerda, de centro de candomblé…tô nem aí bicho. O fato é que não é certo misturar religião como estão fazendo.
Sim, não é
Como SEMPRE fizeram.
“””Participaram do encontro 23 líderes evangélicos e parlamentares de sete igrejas: Assembléia de Deus, Presbiteriana, Batista, Igreja Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Quadrangular eCentro Evangelístico de Niterói. Alguns representavam entidades como a Adhonep (Associação de
Homens de Negócio do Evangelho Pleno) e a Omeb (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil)””””
“””””Esse resultado foi até positivo. Todos pelo Lula era difícil, e o
meu temor era que fossem todos para o Serra”, afirmou o coordenador político da Universal, deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ), que não foi à reunião. Ele disse que participou ontem de um encontro com parlamentare sevangélicos para tornar público um manifesto pró-Lula”””””
Como “sempre” foi , até a página dois. Não são seguidores da esquerda quem pregam essa agendinha hipócrita de “moral e bons costumes “, ” Deus, pátria e família” , ” homens de bem” e outras baboseiras que só sendo muito inocente, burr0 ou mal intencionado no duro pra comprar a ideia. Não sou advogado nem de um lado nem de outro mas hoje vejo um certo desequilíbrio, muita apelação pesando mais à direita, me desculpe…
É, depois que o Bolsonaro conseguiu o apoio deles, viraram tudo de ruim.
Antes eram maravilhosos e colaboradores.
Um deles foi até o nosso ”ministro da pesca”.
Era igual hoje? Só me responda a isso, sendo sincero. Você ouvia presidente querendo ministro do STF ” terrivelmente evangélico”? Você via gente da pasta da cultura dizendo que só passariam peças que falassem sobre valores cristãos, como aquele boçal do Alvim, que até discurso nazista copiou? Você via Itamaraty fazendo discurso como se fosse pastor de igreja? Só pra citar alguns exemplos…
Era muito pior.
Mês sim, mês não, os ditadores Fidel Castro e Hugo Chavez estavam em visita oficial ao Brazil.
O Itamaraty era alinhado com Marmoud Armademijar, José Eduardo dos Santos (”presidente eleito” de Angola por 30 anos, cuja filha é mulher mais rica da África), aquele sujeitinho da Guiné patrocinador de escola de samba.
E o dinheiro do BNDES rolando pelo mundo, enquanto o Analfabeto fingia que palestrava. E a Mula Sem Cabeça queria ”negociar com o Estado Islâmico”’…kkkkkkkkkkkkkkkkk
Jorge, estou falando de HOJE e sobre o envolvimento da religião na política. Nada dessas m3rdas aí que vc escreveu tem a ver com isso.
Relação Internacional ruim não é “privilégio ” de governos anteriores, olha hoje. Titio Trump, se cair, deixa o Bolsonaro órfão. Apesar de tudo, éramos mais respeitados internacionalmente antes. Hoje o Brasil é piada em qualquer reunião de países.
Hoje só nos resta Jesus na goiabeira…
É.
Hoje é Je$u$ na goiabeira e antes era Crivelha ”pescando” junto com Lula, Dilma, Cabral, Pezão, Paes, Pedi MaisCedo, Mafialaia e etc…era só respeito lá fora…vc tem certeza que não é petista?
Lá fora éramos respeitados, desde FHC. Hoje somos respeitados como antes? Tem certeza que vc não é bolsonarista?
Muito respeitados.
O chanceler atual é um ”servo”.
O anterior, muito respeitado, era um ”cervo”.
Era não, continua sendo,ele não morreu.
Mas só pretendo continuar a votar nele só enquanto tiver alguma chance de voltar o Nosso Bandido Respeitado Internacionalmente.
Velho, pode falar mal à vontade dos governos anteriores. É o que resta quando não se tem argumentos para defender o atual. Retórica bem conhecida e manjada já. Qualquer coisa que se fale contra, logo vem o “hurr, duuhh..e o PT?”
O PT fez m3rda e pagou o preço, ponto. O problema é que não é só o PT mas isso poucos parecem lembrar né?
Business is business. Religião é business.
Fué
Fuééé
Fuééééé
Fueéééééééé