O estado do Amapá entra em colapso de abastecimento após 60 horas, quase três dias, sem acesso à energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o fornecimento de energia do estado foi interrompido após um incêndio. O fogo começou depois que um raio atingiu um transformador da Subestação de Macapá. As linhas de transmissão Laranjal/Macapá e as usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes foram desligadas automaticamente, segundo informações do ministério. Desta forma, 14 dos 16 municípios do estado foram afetados e enfrentam apagão desde a noite de terça-feira (3).
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Neste momento, há também uma crise de abastecimento de água, de alimentos e de combustível na capital e em outras cidades do estado impactadas pela crise. Filas quilométricas para compra de combustível e de água se formam pelas cidades. O comércio está parcialmente fechado, faltam alimentos nas prateleiras e a população enfrenta também dificuldades para sacar dinheiro e lidar com o calor extremo da região, com o clima marcado por muito calor e umidade.
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Segundo relatos, moradores lotam o aeroporto da capital Macapá para utilizar a energia e o ar condicionado do lugar. Vídeos mostram as prateleiras vazias nos supermercados e pessoas buscando água do rio para garantir água nas suas casas.
Segundo o senador amapaense Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que está na região, a prefeitura de Macapá decretou estado de calamidade pública, nesta quinta-feira (5), e está fornecendo caminhões pipa para a população. No entanto, segundo o parlamentar, a medida ainda é insuficiente, tendo em vista que a maior parte dos municípios do estado foram impactados pela crise.
Em um vídeo, o senador afirmou estar movendo uma ação popular na Justiça Federal solicitando que as prefeituras e governo do Estado forneçam caminhões pipas, para garantir o acesso à água e que sejam distribuídas cestas básicas para toda a população. Além disso, ele pede a investigação contra empresas responsáveis pelo fornecimento de energia da região.
“As pessoas passam a ter dificuldade de acesso a alimentos a partir do dia de hoje. A previsão é de reestabelecimento de 60% do fornecimento de energia no dia de hoje [sexta-feira, 6], mas estas providências são pungentes e imediatas”, explica o senador.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que medidas estão sendo tomadas para que o fornecimento parcial de energia seja reestabelecido na região. Segundo o MME, membro da pasta foram enviados ao local para acompanhar a situação “in loco”.
Outros parlamentares da região também da região também se pronunciaram sobre o assunto em suas redes sociais. Segundo a assessoria, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está em Brasília e tem acompanhado a situação junto ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Em postagem no Twitter, na noite desta quinta-feira (2), o deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP) atribuiu o apagão de dois dias a má gestão, teceu críticas a empresa responsável pelo fornecimento de energia e ao senador Davi Alcolumbre, que segundo ele, teria indicado a empresa.
Apagão no Amapá: o @Minas_Energia informa que duas máquinas estão a caminho do estado para filtrar o óleo do gerador que vai restabelecer 70% da energia no Amapá. Como as máquinas virão de fora, o processo pode levar mais 24h.
— Davi Alcolumbre (@davialcolumbre) November 5, 2020
O incêndio pode ter sido culpa do raio.
O #apagão, há quase 2 dias inteiros, é má gestão: não havia e não há sistema reserva na subestação.
A Eletronorte, no Amapá, é indicação do senador Davi Alcolumbre (DEM). Depois de ter plantado a ineficiência, quer “vender” a solução. pic.twitter.com/LOjPKRMqGS— Camilo Capiberibe (@CamiloPSB) November 5, 2020
O que estamos vivendo no Amapá é INACEITÁVEL. Precisamos de respostas rápidas. Comerciantes e famílias estão perdendo o pouco que tem, famílias sem água para cozinhar/tomar banho e grandes aglomerações se formando em supermercados, farmácias, postos de gasolina em plena #pandemia
— Camilo Capiberibe (@CamiloPSB) November 5, 2020
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Pois é Fala Fino. Os maiores culpados por essa venezuelização do estado do Amapá (não ter nem papel higiênico), são os senhores deputados e senadores esquerdalhas do estado, que ao invés de trabalharem em prol da população, ficam só de mimimi no congresso, tentando derrubar o presidente.
Quando eu era criança esse ”estado” era um território federal.
Não tem competência para se auto administrar.
Federaliza e bota um general de interventor.
Esse é um dos estados onde os invasores botam fogo na mata e os representantes do estado ficam em Brasília botando a culpa de tudo no Governo Federal, enquanto vão queimando a r0$c@.
Também o estudei como Território, e ele ainda era um Território jovem… rsrs
Tinha que voltar à condição anterior a território federal, ser remembrado ao Pará!
Quantos senadores tem esse território federal desabitado sem importância comercial nenhuma?
Além de extração de látex da seringueira, ele tem mais alguma coisa importante, para fazerem o Presidente do Senado e esse senador sócio da UOL?
Pois é!
Mas absurdamente tem 3 senadores como todos os estados, com o mesmo peso de votos. Deveria ser proporcional, aí teriam direito a colocar 1/3 de senador, um anão com no máximo 50 cm de altura.
Aliás, porque anão não tem COTA? Afinal, são uma minoria discriminada.