Em uma comunicação oficial endereçada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a CPI da Covid pede que o presidente da República desminta ou confirme, de maneira pública, as declarações feitas pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) à comissão.
O deputado indicou que Bolsonaro sabia de irregularidades na compra da vacina Covaxin, mas não teria agido para impedir ou pedido investigações.
Veja a íntegra da carta:
“Tomamos esta medida de maneira formal, tendo em vista que hoje, após 13 dias, Vossa Excelência não emitiu qualquer manifestação afastando, de forma categórica, pontual e esclarecedora, as graves afirmações atribuídas à Vossa Excelência, que recaem sobre o líder de seu governo”, pontua a carta, lembrando que Bolsonaro teria indicado o nome de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, como líder do esquema.
A inação do presidente, de acordo com a CPI, ajuda não apenas a piorar a imagem pública de Ricardo Barros, mas também impede que se puna Luís Miranda, caso as informações por ele passada sejam falsas.
O texto é assinado por Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, que pede a Bolsonaro que “se posicione, de maneira clara, cristalina, republicana e institucional, inspirando-se no Salmo tantas vezes citado em suas declarações em jornadas pelo País: ‘Conheceis a verdade e a verdade vos libertará'” (a citação é, na verdade, do livro de João).
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