Após uma extensa batalha entre taxistas e motoristas de transporte por aplicativos, como Uber, Cabify e 99 POP, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou a lei que regulamenta os serviços de transporte com aplicativos como Uber, Cabify e 99 POP. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (27). Confira abaixo todos os pontos da regulamentação:
LEI Nº 13.640, DE 26 DE MARÇO DE 2018
O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, para regulamentar o transporte remunerado privado individual de passageiros, nos termos do inciso XIII do art. 5º e do parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal.
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PublicidadeArt. 2º O inciso X do art. 4º da Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º ……………………………………………………………………..
………………………………………………………………………………………..
X – transporte remunerado privado individual de passageiros: serviço remunerado de transporte de passageiros, não aberto ao público, para a realização de viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente cadastrados em aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede.
………………………………………………………………………………” (NR)
Art. 3º A Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 11-A e 11-B:
“Art. 11-A. Compete exclusivamente aos Municípios e ao Distrito Federal regulamentar e fiscalizar o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros previsto no inciso X do art. 4º desta Lei no âmbito dos seus territórios.
Parágrafo único. Na regulamentação e fiscalização do serviço de transporte privado individual de passageiros, os Municípios e o Distrito Federal deverão observar as seguintes diretrizes, tendo em vista a eficiência, a eficácia, a segurança e a efetividade na prestação do serviço:
I – efetiva cobrança dos tributos municipais devidos pela prestação do serviço;
II – exigência de contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT);
III – exigência de inscrição do motorista como contribuinte individual do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nos termos da alíneahdo inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.”
“Art. 11-B. O serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros previsto no inciso X do art. 4º desta Lei, nos Municípios que optarem pela sua regulamentação, somente será autorizado ao motorista que cumprir as seguintes condições:
I – possuir Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior que contenha a informação de que exerce atividade remunerada;
II – conduzir veículo que atenda aos requisitos de idade máxima e às características exigidas pela autoridade de trânsito e pelo poder público municipal e do Distrito Federal;
III – emitir e manter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
IV – apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.
Parágrafo único. A exploração dos serviços remunerados de transporte privado individual de passageiros sem o cumprimento dos requisitos previstos nesta Lei e na regulamentação do poder público municipal e do Distrito Federal caracterizará transporte ilegal de passageiros.”
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 26 de março de 2018; 197oda Independência e 130oda República.
MICHEL TEMER
Dyogo Henrique de Oliveira
Gilberto Kassab
<< Veja o que muda com a regulamentação de aplicativos como o Uber, Cabify e 99
<< Lei que regulamenta aplicativos de transporte público é sancionada sem vetos
Vejam como o PODER PÚBLICO é completamente incompetente. Para o trabalhador da iniciativa privada ele é obrigado a “CONTRATAR UM SEGURO PARTICULAR”, caso contrário não pode trabalhar. E os carros do PODER PÚBLICO, todos tem seguro particular?, ou o risco de acidente só existe para os veículos da iniciativa privada?, como fica o transporte ESCOLAR PÚBLICO, tudo errado, o primeiro
a DAR EXEMPLO deve ser o PODER PÚBLICO, aí teria MORAL para cobrar da iniciativa privada. Segue abaixo o texto II-:
II – exigência de contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP)
e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT);
É uma vergonha nacional, socorrrrrrrro!.