Ligado à bancada da Câmara, Temer é presidente do PMDB desde 2001, e foi reconduzido ao posto em 2013. A longevidade do comando é contestada por senadores descontentes com os rumos do partido. Para eles, faz-se necessário um rodízio na cúpula, o que poderia levar à mudança de relacionamento com o governo, lembra a reportagem.
Como o Congresso em Foco mostrou, em primeira mão, em 24 de junho, o partido já prepara voo solo em 2018, quando pretende disputar a Presidência da República com candidatura própria. Mas, para unificar o partido em torno de um nome, primeira há que se buscar um “entendimento” – do contrário, informa a matéria assinada pelo repórter Erich Decat, senadores apostam em um “intenso embate” acerca da sucessão de Temer.
“Uma primeira movimentação dos senadores do PMDB para ocupar o comando do partido ocorreu em março deste ano, quando Temer foi alçado para a articulação política do governo. Na ocasião, o senador Romero Jucá (RR), terceiro vice-presidente da legenda, chegou a ter o nome colocado como potencial sucessor. As negociações, no entanto, não avançaram”, diz trecho da reportagem.
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