Apesar de ter sido indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por conta de candidaturas laranjas identificadas no PSL estadual nas eleições do ano passado, o ministro do Turismo, Alvaro Antonio, garante que é inocente. Nota divulgada pela defesa do ministro afirma que, no inquérito da PF, “não há um depoimento ou prova sequer que demonstre qualquer ilícito imputável ao Ministro”.
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“A denúncia que não contém o mínimo narrativo exigido pelo processo penal é insuficiente e inepta, pois inviabiliza a compreensão da acusação e compromete o pleno exercício da ampla defesa”, acrescenta a nota divulgada na noite dessa sexta-feira pelo advogado de defesa do ministro, Willer Tomas.
Cumprindo agenda oficial na Argentina, Alvaro Antonio também negou as acusações em entrevista à Globo News. Ele afirmou que foi responsabilizado pelas candidaturas laranjas porque era presidente do PSL em Minas Gerais na época. O ministro alegou que a polícia entendeu que, por conta desse cargo, ele deveria ter ciência de tudo que acontecia no partido, o que seria impossível na época da campanha eleitoral, segundo ele. “A denúncia não é verdadeira. Não teve um elemento sequer contra a minha pessoa”, afirmou.
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“Note que um partido, assim como as grandes corporações, bancos e etc, possui departamentos, setores responsáveis pelo trabalho técnico, de administração financeira e fiscalização contábil, exatamente porque nem mesmo os sócios, acionistas e presidente ou diretor têm a capacidade de certificar ou conhecer pessoalmente tudo o que se passa no âmbito dessas organizações. Se há alguma conduta ilícita, somente quem a cometeu deve ser responsabilizado”, reforçou a defesa de Alvaro Antonio.
O advogado do ministro ainda disse que, por não poder ter razões jurídicas, esta denúncia é “inepta e carece de justa causa em relação ao ministro”, “razão pela qual a defesa acredita que o judiciário irá apreciar de maneira isenta e rejeitá-la”.
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