Rudolfo LagoNo primeiro bloco do debate da TV Globo, os candidatos responderam a perguntas sobre temas sorteados. A candidata do PV, Marina Silva, fez uma crítica velada ao candidato do PSDB, José Serra, que vem fazendo várias promessas nos últimos da campanha. Pergunta por Serra sobre suas propostas para a Previdência Social, Marina comprometeu-se a fazer uma reforma da Previdência, mas não adiantou propostas porque disse que não ligar o “promessômetro”. Serra fez como se não tivesse percebido o recado e respondeu que buscará uma saída que desvincule as regras para quem está começando no trabalho daquelas que valem para quem já tem direito adquirido.
Mantendo seu estilo de francoatirador, Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, partiu para cima de Dilma Rousseff, do PT, quando foi perguntado por ela sobre suas propostas para o funcionalismo público. “A minha política é completamente diferente da do seu governo: não tem terceirização; não tem arrocho de salário; não tem privatização. Você no governo nunca reclamou disso, e agora vem perguntar pra mim?” respondeu. Dilma retrucou que sem valorização do funcionário não teria sido possível o crescimento da Petrobras. “Petrobras, você não devia falar, porque a Petrobras não é mais pública”.
Apesar da crítica velada de Marina, Serra fez uma promessa: disse que vai reduzir a carga de impostos para alimentos e medicamentos e fazer um sistema que combata a sonegação. Plínio defendeu o fim dos impostos vinculados e do ICMS, no que não foi acompanhado por Serra. “Sou contra a desvinculação. Eu ajudei a criar a vinculação de impostos para a saúde, a Emenda 29, que o povo sabe o quanto é importante para financiar o setor”.
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