Projetada por Oscar Niemeyer, a ponte de 400 metros liga a Asa Sul e o Lago Sul. Começou a ser construída em 1967, ano em que Costa e Silva assumiu a Presidência, mas só foi concluída em 1976. Este é considerado o último monumento em homenagem a um presidente militar em Brasília. O projeto de lei foi aprovado em julho pela Câmara Legislativa. Desde 1999, a Casa já havia rejeitado três propostas com o objetivo de retirar o nome de Costa e Silva da ponte.
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Desaparecido político
Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília (Feub), Honestino Guimarães dá nome ao Museu Nacional e ao Diretório Central dos Estudantes da UnB. Natural de Itaberaí (GO), o então estudante de Geologia desapareceu em 10 de outubro de 1972, aos 25 anos, após ser preso no Rio de Janeiro pela sexta vez em razão de sua militância política.
Seus restos mortais nunca foram localizados. A família só conseguiu o atestado de óbito do estudante em 1996, mas o documento não especificava a causa da morte. O caso de Honestino foi investigado pela Comissão da Verdade, que apura mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar. Em 2013, ele foi declarado anistiado político pelo Ministério da Justiça. O estudante foi expulso da UnB dois meses antes de se formar por causa de sua atuação no movimento estudantil.
AI-5
PublicidadeSucessor do presidente Castelo Branco, Costa e Silva exerceu o mandato entre 5 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969. Ele foi afastado do cargo pelo Ato Institucional nº 12 após sofrer uma trombose múltipla. O autor da proposta, Ricardo Vale, lembra que o governo Costa e Silva inaugurou “a fase mais dura e brutal”da ditadura militar.
Em dezembro de 1968, foi baixado o Ato Institucional nº 5, que fechou temporariamente o Congresso, cassou arbitrariamente direitos políticos e estabeleceu censura prévia à imprensa, entre outras restrições. O marechal morreu em dezembro de 1969, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC).
Rio-Niterói
O ex-presidente também empresta seu nome à Ponte Rio-Niterói, em razão de uma lei federal. No Congresso, projeto de lei dos deputados Chico Alencar (Psol-RJ) e Alessandro Molon (PT-RJ) e do ex-deputado Domingos Dutra (SD-MA) propõe que a ligação das duas cidades seja rebatizada de Ponte Herbert de Souza, o Betinho.
Já o deputado Renato Simões (PT-SP) sugere, em outra proposta, que a ponte passe a ter o nome de Rubens Paiva, deputado federal cassado pelo AI-5 e um dos mais famosos desaparecidos políticos do país.
João Goulart
Na semana passada, o governador Rollemberg anulou a cessão de um terreno no Eixo Monumental, região central de Brasília, onde seria construído o Memorial da Liberdade e Democracia, homenagem póstuma ao ex-presidente João Goulart, alvo de golpe militar que o tirou do poder em 1964.
Último projeto desenhado por Oscar Niemeyer, o prédio estava pronto para ser erguido. Mas o governador acolheu parecer do Ministério Público do Distrito Federal contra a medida. O recuo gerou protestos por parte de defensores da homenagem ao ex-presidente, que acusaram Rollemberg de decretar a “segunda cassação” de Jango.
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Mais sobre ditadura militar
Ainda tem gente que defende esses que lutaram para implantar no Brasil a ditadura do proletariado. Ainda bem que os militares deram um sumiço nesses comunistas.
O Bento, o Valdir e o Cristovão são capitalistas, por isso “gente de bem”. Poderiam estar roubando, mas
estão aqui defendendo um regime que torturou e desapareceu com corpos em nome de
uma ideologia. Defendendo um regime contra o qual, caso escrevessem algo, seriam calados. Meu tio nem sabia o que era
comunismo e foi preso e torturado “por engano”. Muitos assim
foram. Aproveitem a pouca democracia que temos, pois ditaduras costumam
“se enganar” bastante.
E você Ana, não é capitalista? E quanto aos desaparecidos de hoje, é culpa de quem? Se naquela época era culpa do presidente militar, então hoje é culpa da Dilma?
Estamos precisando de novo AI-5! Esses comunas têm que lavar a língua para falar dos militares. Graças às FFAA esse país não virou um “Cubão” e deixou de ser a 42ª potência econômica para se tornar a 8ª. Se tentarem mudar o nome da ponte Rio-Niterói, o povo vai fechar a ponte em protesto!
Façam o que quiserem, mas não passa de retaliação pois na época foi graças aos generais das FFAA que o país escapou de ser “o maior país comunista da América Latina”, graças aos “aprendizes de comunistas” com curso de guerrilha na democrática Cuba, pena que os militares erraram em deixá-los vivos. Com a lei de Anistia Geral e Irrestrita, os “comunistas fugitivos” voltaram e hoje estão no poder. Parabéns povo brasileiro, cada povo tem o governante que merece!.
Lixo de câmara legislativa socialista!