Enquanto a Câmara discute se simplesmente reforma – ao custo de R$ 700 mil a unidade – ou divide em dois os apartamentos funcionais de 225 metros quadrados, na Suécia os deputados federais se acomodam em apartamentos ou quitinetes de 18 a 40 metros quadrados. Em vez do conforto dos quatro quartos, sendo duas suítes – uma delas com banheiro da hidromassagem –, como ocorre no Brasil, os parlamentares suecos dormem num sofá-cama. Nada de despesas de TV a cabo, telefone ou manutenção à custa do contribuinte. Nada de funcionários.
Os apartamentos menores no país nórdico são do tamanho da área de serviço dos imóveis funcionais brasileiros. As informações sobre as acomodações dos parlamentares suecos são da jornalista brasileira Claudia Wallin, que mora no país escandinavo há dez anos, autora do livro Um país sem excelências e mordomias e do site Cartas da Suécia. No Brasil, como mostrou o Congresso em Foco, a reforma dos apartamentos funcionais da Câmara já consumiu R$ 122 milhões.
Os deputados brasileiros recebem da Câmara eletrodomésticos como fogão, geladeira, microondas. Lá, os parlamentares não contam nem mesmo com máquina de lavar. Precisam marcar hora na lavanderia coletiva do bloco para lavar roupa suja. As cozinhas também são comunitárias, sem direito a qualquer empregado. Todos têm de seguir uma regra básica: deixar tudo limpo depois de usar.
Visite, pelo vídeo abaixo, imóveis funcionais dos deputados brasileiros e suecos:
Como mostra Claudia Wallin, em reportagem para a Band, até a década de 90 não havia apartamento funcional na Suécia. Os deputados dormiam num sofá-cama no próprio gabinete parlamentar, de 18 metros quadrados. Até hoje, eles não têm direito a assessor nem secretária e não contam com carro nem motorista. Passagens aéreas, só para quem mora longe da capital. O primeiro-ministro segue a mesma rotina: lava e passa a própria roupa. O salário deles também é inferior ao de um congressista brasileiro: algo em torno de R$ 22 mil (62 mil coroas suecas). No Brasil, os parlamentares têm salário de R$ 33,7 mil.
Na Suécia, o parlamentar que não quiser morar em apartamento ou quitinete funcional pode alugar um imóvel por conta própria e cobrar do Parlamento o ressarcimento correspondente ao valor do aluguel. Nesse caso, os deputados recebem até 8 mil coroas suecas (cerca de R$ 2,8 mil) para custear a locação. A quantia é considerada relativamente baixa para a escassa oferta imobiliária do centro da capital, ressalta Claudia Wallin em seu livro, no qual aponta as diferenças entre o modo de viver entre autoridades dos dois países. Detalhe: se o deputado quiser levar outras pessoas para morar com ele, elas terão de arcar com metade do valor do aluguel. O Parlamento sueco é unicameral (não tem Senado), tem 349 parlamentares eleitos para mandato de quatro anos, que representam uma população de 10 milhões de habitantes.
Saiba quanto custa um deputado brasileiro
Acesse Cartas da Suécia e saiba mais sobre como vivem as autoridades por lá
Aqui, nesse país do primeiríssimo mundo, de povo rico etc, qualquer vereador quer andar de carro preto & tal…
O que eu ganho tem que dar pra pagar meu aluguel, água, luz, telefone,etc,,, Os caras ganham a grana limpinha e ainda querem se locupletar. Já passou da hora que isso acabe! Precisamos de assinaturas para que se aprove uma lei abolindo todas as mordomias.
AQUI NO BRASIL PARLAMENTAR TEM SANGUE AZUL, POR ISSO MERECE SER TRATADO COM GALHARDIA. MAS A CULPA É DO ELEITOR BRASILEIRO, QUE CONTINUA ELEGENDO SALAFRÁRIOS PARA MAMAR NAS TETAS PÚBLICAS.
Alguém pode me informar se a Suécia tem uma mídia tendenciosa , eliticista ,covarde , pilantra que elege e derruba presidente da república { fala do ex presidente Gen Figueiredo } . Combater esses meios de informações é bem mais trabalhoso e difícil , do que sacar políticos podres iguais aos nossos .
Nada como viver num país de primeiro mundo, né Brasil?
Só pra contribuir;
Eae direitosos estão contentes com as medidas de TEMER GOLPISTA?.
Adivinha quem está gritando contra os ataques aos seus direitos .
E a mídia toca a boiada.
Um lembrete, uma “nota de rodapé”:
Temer, o “golpista” do PMDB, foi eleito junto com Dilma, do PT. Presidente e Vice-presidente da República dos Bananas.
Os caças suecos poderiam bombardear todas as mordomias!
Mas aqui no Brasil tudo vira humilhação, um deputado passar 3 dias da semana num apartamento de 50m já é humilhação, um brasileiro que vai morar no exterior e vira garçom, camareira, cozinheira, jardineiro é legal, mas aqui no Brasil já é humilhação, pois nós brasileiros somos acostumados e só nos preocupamos com o que os outros vão dizer, por isso as aparências é que contam, e não seu caráter…
Todos os governos mentem.
Aqui no Brasil deputado custa uma fortuna, tem 400 funcionários, carro do ano com motorista, ajuda aluguel, ajuda pra médico, dentista, empregada, alimentação, passagem aérea e tantas outras regalias e fora o salário de fortuna que ganha. E alguns ainda reclamam.
Mordomias com o dinheiro público??? Brasil é campeão!!!
Só depende da população não aceitar isso mais.
Eles são funcionários do povo, coloque um teto salarial para todos os cargos políticos, quem achar pouco, que vá procurar emprego na rede privada….igual todos nós fazemos.
Exatamente : povo em geral acha que politico faz favores para gente quando que na verdade e mais do que uma obrigacao uma vez que o povo e patrao dessa cambada
E ainda tem alienados no Brasil que fica defendendo partido x, outros partido y, se brigando entre si, enquanto “eles” estão lá na mordomia com o dinheiro do contribuinte, e na crise econômica que o país passa, em vez de cortar os altos gastos públicos como as regalias politicas, preferem aumentar os impostos onde já pagamos 70% dos nossos ganhos, querem mexer na previdência piorando ainda mais qualidade de vida dos aposentados, entre outras ações que só afeta o povo brasileiro, e ninguém faz nada para mudar e melhorar. Cade o gigante que acordou? Passou da hora de uma mudança radical, pode ser qualquer coisa, tipo alguns estados se separar de Brasilia criando uma nova nação, uma intervenção militar mas sem ajuda de outro pais, um novo presidente que enfrente o problema de frente sem se importar com seus “companheiros” e a favor da nação, ou até mesmo mudar o sistema Presidencialismo para o Semi ou Parlamentarismo.
Ué, no Brasil já temos políticos melhores. Para o bem ou para o mal, já tem um aqui que não recebe salário, não usa carro do município e trabalha até à meia-noite, todos os dias, inclusive nos fins de semana. Esses suecos não estão com nada, kkkkkk
O Brasil não tem jeito mais não. Já no tempo de Cabral, das capitanias hereditárias, depois no império e na velha e nova república, sempre foi assim, quem tem poder tem renda alta. Está no DNA do povo formado por todos esses séculos. Desisti de votar. Que roubem sem o meu aval, sem meu voto.
Valeu. Votar no Brasil virou sinônimo de burrice, alienação ou retardamento.
E ainda tem babaca nesse país achando que tem político honesto na esquerda que quer transformar o Brasil numa Suécia! kkkkkk
Esse tipo de reportagem é como deixar um mendigo em frente a uma máquina de frango assado. Sabemos que nunca vamos chegar a um nível de consciência deste. Ah, meu ‘nunca’ não é figurativo….
Bem lembrado, porém toda essa situação tanto lá como aqui leva séculos para a evolução “lapidar a cultura” de cada povo. Nós ainda mal conseguimos “ficar em pé” no curso da história universal.
Queremos mudança? Vamos para as ruas, vamos invadir o congresso e expulsá-los de lá. Se formos esperar eleição para mudar, nao muda nunca
Mas como, se o povo que faria a invasão é o mesmo que vota?
Caráter, ética e moral lá tmb tem.
Por isso que a SUÉCIA é subdesenvolvida e o Brasil é desenvolvidíssimo…ops, ao contrário:pela diminuição do número de deputados federais,senador, deputados estaduais e de vereadores. Pelo fim da Cláusula de Barreira partidária e pelo fim do fundo partidário.E que se acabe a jabuticaba chamada Justiça Eleitoral. Prédio Suntuoso do TSE.
É reflexo da população. Se o cara não é ganancioso e egoísta no dia a dia, vai refletir na vida pública. Se comparar a população de lá com a de cá, verão tantas coisas erradas que fazemos no dia a dia que explica-se fácil porque o político pensa no bem comum. Enquanto cidadão ele o faz. Aqui, vale o “primeiro eu, se sobrar, os outros”. Maioria que reclama dos políticos ou ama uma boquinha ou já faz uso. Poucos pensam como o povo sueco.
Falou tudo Marcio.
Isso! Tiro certeiro! A população acha que pequenos delitos não são corrupção, como prestar informações falsas ao IR para receber e não pagar imposto, estacionar em vaga de deficiente ou de idoso, furar fila; trocar voto por dentadura, anular ou votar em protesto…
Concordo Marcelo, apenas faço uma ressalva quanto ao “voto nulo” pois todo Gestor Público eleito além de lhe pagarmos um ótimo salário é apenas o seu dever de casa fazer o máximo com o menor custo e com alta qualidade, lembrando que o fizer é pago com os nossos impostos arrecadados numa das maiores cargas tributárias do planeta com retorno medíocre para a sociedade, onde está o mérito?. Portanto como não temos uma alta qualidade na Educação Pública, uma péssima Saúde Pública, uma total falta de Segurança Pública, uma sistema de Infraestrutura Rodoferroaeroportuaria longe de ser moderna e eficiente para atender nossa logística interna e de exportação. Considero o ato de votar nulo com um raciocínio lógico: se o eleito fizer algo é sua obrigação, se não fizer, ao menos não sou conivente.
Sim, claro, me faço corrigir, o voto nulo não se enquadra em pequeno delitos, porém, na minha opinião, é omissão, em certos casos, pois temos o dever de investigar e analisar o currículo de cada político, pois nós somos os patrões…
Aqui na Suécia politico é sumariamente demitido se usar o cartão corporativo pra qualquer outra coisa que não seja do interesse do País. A historia mais famosa é Mona Salin que exercia o cargo de vice primeiro ministro, e entre algumas cositas que ela pagou com o cartão, foram dois Toblerones. Que batizou o caso como Escandalo Toblerone. Ano passado, se não me engano teve uma jovem ministra que foi pega no bafômetro após sair de uma festa. Tinha tomado DUAS taças de vinho: … e Fora!
Só tem uma coisa: austeridade no Brasil se chama ditadura e violação de direitos humanos.
Imagina se aplicássemos aqui: Gleisi Hoffmann recebeu dinheiro no Shopping e nega, marido dela cobrava R$ 1,00 de cada aposentado pobre por empréstimo! Renan Calheiros está preocupado com sua reeleição e a do filho. Os parlamentares do PSDB não sabem se correm do caixa 2 e se escondem no caixa 1. Os demais parlamentares do PT dizem que prestaram contas à Justiça Eleitoral, não sabem de onde veio o dinheiro das campanhas. E por aí vai. Ou seja, limpeza geral nas próximas eleições. Ou mudam os candidatos, ou não serão eleitos os que estão ai!
Isso deve ser repetido e divulgado toda hora em todo lugar, So pra mostrar como no Brasil tanto o politico bem como o eleitorado está totalmente fora da realidade!! Isso serve para instruír o povo a nao deixar mais acontecer e exigir mudanças!!
Den 13 mar 2017 18:07 skrev “Disqus” :
Pois é! Além desses, citado pelo Marco, o Temer manda reformar o Palácio do Planalto por 24 mil, não se “adapta” e volta para o Jaburu , além de aumentar os gastos com cartões coorporativos, está citado em várias delações juntamente com sua equipe de governo, em fim, estamos sendo governados por bandidos!
O tipo da matéria que inflama, desinforma, e não leva a nada, a não ser a uma mini-revolta pessoal interna efêmera, que passa logo que o internauta muda de aba em sua navegação, e fica para trás sem efeito.
Desde quando o problema do Brasil é o custo dos parlamentares??? Esse assunto só é discutido em sensacionalismos como esse.
O problema real do Brasil chama-se CORRUPÇÃO, e esta sim sangra dos cofres públicos milhões (ou bilhões) de vezes MAIS que o custo das casas legislativas.
Tivéssemos cultura de deputados honestos, capazes e comprometidos com a população, creio que deveriam ganhar até melhor, para que os melhores nomes desse país – que ganham MUITO MAIS que isso na iniciativa privada – se motivassem a fazer algo pela nação.
Uma coisa não exclui a outra. A corrupção realmente gera uma perda financeira MUITO maior que isso, porém não tem necessidade alguma de tamanha mordomia para os parlamentares e menos ainda de tantos parlamentares que trabalham quando querem e como querem.
O que você vê como “mordomia”, aliás, o que a mídia fez você acreditar que fosse, eu vejo como estrutura de trabalho.
Cada deputado federal brasileiro representa mais de 400.000 eleitores.
Quanto você acha que é necessário para desempenhar esse trabalho à altura então, em um país de 8,5 milhões de km quadrados e 210 milhões de pessoas, já que atualmente “é muito”?
(Note que cada parlamentar sueco desta matéria, representa a apenas 27.000 pessoas, em um país quase do tamanho do estado do Mato Grosso do Sul, e muito menor que a Bahia…)
Caro Marcelo.
Infelizmente você já começou mal o seu comentário fazendo uma inferência inverídica. A mídia não me faz acreditar em nada. A mídia, de parte a parte, esquerda e direita, etc. coloca as informações para que possamos ler/ver/ouvir. Cabe a cada um de nós interpretar e tirarmos as nossas PRÓPRIAS conclusões.
Por outro lado me parece que você não se ateve à principal questão do artigo. Não se trata de uma diferença no número de habitantes nem o percentual que a quantidade de parlamentares representa em relação a essa população. O que o artigo quis mostrar é a diferença de CULTURA entre os dois países. Até porque se fosse por esse lado que você levou um parlamentar Chinês deveria morar num castelo de conto de fadas com uns duzentos funcionários, afinal a população por lá é muito maior que aqui.
Apenas a título de curiosidade os deputados brasileiros custam ao país mais de um bilhão de reais por ano. Se você se sente confortável de ajudar a pagar todo esse valor para esses nobres políticos fazerem “tão bem” o serviço deles eu fico muito feliz por você. Eu não fico e não é a mídia que me faz acreditar que esse valor é excessivamente alto. É o meu suor do trabalho para passar meses do ano pagando o salário e as infindáveis ajudas de custo que eles têm.
Um abraço.
Claro que não me ative à questão “polêmica”, na verdade pseudo-polêmica, que a matéria quer impor. Simplesmente porque vou muito além do senso comum de chamar ajuda de custos de deputados de “mordomia”.
Me permito enxergar além e saber que obviamente os custos da atuação parlamentar no território brasileiro, em função de sua extensão continental, são várias vezes maiores que os mesmos custos em um pequeno país da Europa.
País esse da matéria, que convenhamos, não tem NADA a ver conosco, nem representa para nós NENHUM tipo de referência: nem cultural, nem econômica, nem geográfica, nem histórica, nem social, nem política (a Suécia é uma Monarquia!), nem nada.
E só foi utilizado como exemplo – como forma de criar polêmica acerca dos custos de deputados – exatamente porque não tem NADA a ver com o Brasil.
Isso é exatamente o tipo de matéria que desinforma, atiça ao desânimo e ao complexo de vira-latas, tão nocivo, mas histórico, ao nosso povo.
Prefiro me indignar com a fraquíssima atuação parlamentar, a miserável produção legislativa e o deplorável caráter pessoal dos deputados. Essas coisas sim – dignas de toda indignação do povo brasileiro e de matérias e mais matérias jornalísticas exigindo mudanças radicais.
E termino meu comentário indo mais além naquilo que discordamos: parlamentares ganham MAL. Sim, seu salário é BAIXO. Para o nível de exigência do cargo, não se acha na iniciativa privada ninguém que se disponha a desempenhar tal função executiva, diante de tanta responsabilidade, com salário líquido de 26 mil reais.
Se a ajuda de custo é exagerada? Talvez seja um pouco. Mas é mera questão de gestão, para um gestor comprometido. Isso é MUITO fácil de resolver, se houver vontade. O caráter corrupto dos políticos é que não o é.
Agora, se se for comparar com a “maioria da população”, com “o professor”, com o “trabaiador em geral” com o “gerente da padaria”, e todas essas demais comparações exdrúxulas e sem sentido que se faz… aí sim, realmente ganhar este valor por mês deve parecer um sonho.
Claro que não me ative à questão “polêmica”, na verdade pseudo-polêmica, que a matéria quer impor. Simplesmente porque vou muito além do senso comum de chamar ajuda de custos de deputados de “mordomia”.
Me permito enxergar além e saber que obviamente os custos da atuação parlamentar no território brasileiro, em função de sua extensão continental, são várias vezes maiores que os mesmos custos em um pequeno país da Europa.
País esse da matéria, que convenhamos, não tem NADA a ver conosco, nem representa para nós NENHUM tipo de referência: nem cultural, nem econômica, nem geográfica, nem histórica, nem social, nem política (a Suécia é uma Monarquia!), nem nada.
E só foi utilizado como exemplo – como forma de criar polêmica acerca dos custos de deputados – exatamente porque não tem NADA a ver com o Brasil.
Isso é exatamente o tipo de matéria que desinforma, atiça ao desânimo e ao complexo de vira-latas, tão nocivo, mas histórico, ao nosso povo.
Prefiro me indignar com a fraquíssima atuação parlamentar, a miserável produção legislativa e o deplorável caráter pessoal dos deputados. Essas coisas sim – dignas de toda indignação do povo brasileiro e de matérias e mais matérias jornalísticas exigindo mudanças radicais.
E termino meu comentário indo mais além naquilo que discordamos: parlamentares ganham MAL. Sim, seu salário é BAIXO. Para o nível de exigência do cargo, não se acha na iniciativa privada ninguém que se disponha a desempenhar tal função executiva, diante de tanta responsabilidade, com salário líquido de 26 mil reais.
Se a ajuda de custo é exagerada? Talvez seja um pouco. Mas é mera questão de gestão, para um gestor comprometido. Isso é MUITO fácil de resolver, se houver vontade. O caráter corrupto dos políticos é que não o é.
Agora, se se for comparar com a “maioria da população”, com “o professor”, com o “trabaiador em geral” com o “gerente da padaria”, e todas essas demais comparações exdrúxulas e sem sentido que se faz… aí sim, realmente ganhar este valor por mês deve parecer um sonho.
Marcelo
Claro que não me ative à questão “polêmica” (na verdade pseudo-polêmica) que a matéria quer impor.
Simplesmente porque vou muito além do senso comum de chamar ajuda de custos de deputados de “mordomia”.
Me permito enxergar além e saber que obviamente os custos da atuação parlamentar no território brasileiro, em função de sua extensão continental, são várias vezes maiores que os mesmos custos em um pequeno país da Europa.
País esse da matéria que, convenhamos, não tem NADA a ver conosco, nem representa para nós NENHUM tipo de referência: nem cultural, nem econômica, nem geográfica, nem histórica, nem social, nem política (a Suécia é uma Monarquia!), nem nada.
E só foi utilizado como exemplo – como forma de criar polêmica acerca dos custos de deputados – exatamente porque não tem NADA a ver com o Brasil.
Isso é exatamente o tipo de matéria que desinforma, remete ao desânimo e ao complexo de vira-latas, tão nocivo, mas histórico, ao nosso povo.
Prefiro me indignar com a fraquíssima atuação parlamentar, a miserável produção legislativa e o deplorável caráter pessoal dos deputados. Essas coisas sim – dignas de toda indignação do povo brasileiro e de matérias e mais matérias jornalísticas exigindo mudanças radicais.
E termino meu comentário indo mais além naquilo que discordamos: parlamentares ganham MAL. Sim, seu salário é BAIXO. Para o nível de exigência do cargo, dificilmente se acha na iniciativa privada quem se disponha a desempenhar tal função executiva, assumir tanta responsabilidade – tendo a QUALIFICAÇÃO REAL que se faria necessária – com salário líquido de 26 mil reais.
Se a ajuda de custo é exagerada? Talvez seja um pouco. Mas isso é mera questão de gestão, para um gestor comprometido. Isso é MUITO fácil de resolver, se houver vontade. O CARÁTER CORRUPTO dos políticos é que não o é.
Agora, se se for comparar com a “maioria da população”, com “o professor”, com o “trabaiador em geral” com o “gerente da padaria”, e todas essas demais comparações exdrúxulas e sem sentido que se faz… aí sim, realmente ganhar este valor por mês deve parecer um sonho.
Realmente Marcelo discordamos em gênero, número e grau. Não acho que mais de um bilhão de reais somente em salários e benefícios (estamos falando só de deputados) seja um valor aceitável seja qual for o território ou a população do país. Não acho que a ajuda de custo seja “um pouco exagerada”. Ela é EXTREMAMENTE exagerada e é usada sem qualquer tipo de preocupação com o erário por parte dos políticos salvo raríssimas exceções.
Mesmo o salário que você acha que é baixo para um parlamentar eu já discordo. Como em todas as outras comparações que temos no país o salário deles deve ser comparado ao salário mínimo. São mais de 30 salários mínimos e isso, me desculpe, mas não acho pouco nem para parlamentar nem para ministro da Suprema Corte brasileira nem para ninguém. E isso que estamos falando SÓ DOS SALÁRIOS. Com os benefícios eu prefiro nem falar. É um valor mais do que suficiente para as atividades que eles fazem (ou deveriam fazer).
Só não acho querer culpabilizar a matéria por fazer esse tipo de comparativo. Sendo os países diferentes ou não, a comparação existe. Lá quem quer ser parlamentar não vai ter um sem número de assessores e um sem números de reais na conta todos os meses. Vai ter que trabalhar como tantos de nós trabalham e ganhar um salário e benefícios justos.
Abraço.
Ora Marcelo. O custo com os Parlamentares é corrupção legalizada! Pq deve o povo trabalhador pagar o “luxo”, a “preguiça”, o “bom viver” de uns poucos? Imagine parlamentar tem salário, ajuda de custo, ajuda de custo educação, passagens, verba de gabinete, carro, motorista, combustível, auxílio moradia e até verba para correspondência em tempos de internet e deve ter alguma verba que esqueci de mencionar, são tantas! E eles aceitam…aceitam mesmo, de direita, de esquerda, de meio! Coxinhas, mortadelas, defensores ou opressores do povo aceitam! E veja meu amigo, ainda não chega! Precisam de propinas!!!
Sua sugestão é de que se tire toda a estrutura auxiliar do parlamentar e que eles paguem as despesas de sua atuação de seu próprio salário?
Diga-me (se você for funcionário de alguma empresa): é com o seu salário que você paga o seu deslocamento em trabalho? A gasolina para visitar dezenas de clientes por dia? Que você paga o material que usa para trabalhar? É com seu salário que você paga viagens que porventura fizer por interesse de seu empregador? Você aceitaria a imposição de se mudar para outra cidade, a milhares de KM da sua, para trabalhar, pelo mesmo salário, mas tendo que pagar de seu próprio bolso sua moradia temporária lá, bem como seus deslocamentos semanais para descanso até sua cidade de residência?
Se você responder “não” a todas essas perguntas, começará a entender melhor o meu ponto de vista.
Noooossaaaa !!! Igualzinho aqui…PARLAMENTARES QUE SE PREZEM E AMAM SEU PAÍS TRABALHAM SEM REMUNERAÇÃO ATÉ…NÃO FAZEM CAMBALACHOS E NEM ENRIQUECEM ÀS CUSTAS DE TRAMBIQUES…Entretanto, esses malfeitores daqui NÃO CAÍRAM DE PARA QUEDAS…VOTARAM NELES…ENTÃO…
Parlamento braZileiros é a cara da classe mediana braZileira. Muito diferente da sociedade sueca.
O brasileiro é como um jumento, teimoso, birrento, mas que ao contrário do bicho adora ser montado por seu “dono” (políticos) e levar as esporas no lombo. Provavelmente sofremos de algum tipo de síndrome de Estocolmo e não sabemos.
leiam esse livro é muito bom e retrata algo que pensamos que não existe mas existe sim (querer é poder) e eles ainda querem mais: que ou político ganhe menos que um professor. Nós aqui queremos carnaval, cerveja, futebol e novelinhas …
Igualzinho ao Brasil, né??? kkkkkkkkkk
rapaz igual aqui, muda pouca coisa ne
Nem vou comentar, se comentar sou processado , preso ou morto!
Olha a diferença…La se tem, vergonha na cara, caráter e políticos!
e povo também… pois estamos num país considerado democrático, onde a população escolhe seus representantes.
Nós não temos o direito de votar pela extinção do congresso?
A Suécia extinguiu o Congresso para evoluir? Menos. O caminho implica mudar a mentalidade do povo e isso afeta cada um de nós. Dá trabalho e isso a gente não quer. Melhor continuar achando que a culpa é do outro. No caso, os políticos.
Mudar a mentalidade dos políticos ???? Conta outra, eles detêm o poder de geração em geração e ninguém tem interesse em mudar nada. Pelo contrário, cada vez mais aumentam os privilégios, os ganhos e os desvios. Ou você pretende mudar no voto ???? KKKKKKK Desista. Enquanto a população for analfabeta, sem instrução, sem direitos e sem esperança, esqueça, seu voto não vai mudar nada. Político brasileiro em sua maioria não presta.
O objetivo implícito (ou explícito?) neste tipo de “matéria jornalística” seria bacana se nosso povo fosse de outra índole, capaz de elaborar a ‘mensagem’ e tomar atitude corretiva, mais ou menos radical. Não é o nosso caso porquanto, como já mostrou Joãozinho Trinta, povo gosta é de luxo. etc… Mas o nosso estimado C&F está trabalhando, e nesse compasso interpreta o seu mister. Prestaria serviço mais efetivo, porventura, se apontasse, de forma obsessiva, mazelas mais clamorosas do Legislativo, como privilégios salariais e verbas de gabinete devastadoras e desmoralizantes para o sistema político e a política administrativa. Será pedir muito?
Resumindo: os Três Poderes e nas três esferas de governo as coisas vão de mal a pior e o maior irresponsável é o próprio eleitor que “elege” e ainda “reelege” o patife político.
Quem sabe um dia a gente chega lá, né? A população do Bananão ficaria profundamente agradecida.
“BRASIL? FRAUDE EXPLICA”
A discrepância é tamanha: pra que 511 deputados. Pra que o AQcre, Rondônia, Roraima, RN precisa de 3 senadores? Pra alimentar essas disparidades precisa de muiiito dinheiro..Precisamos cortar no cerne do problema. 1 milhão de funcionarios públicos equivalem a 25 milhões na iniciativa privada no gasto. Parou né,,,não somos um país sério
E um detalhe talvez até mais importante: na Suécia ninguém tem foro privilegiado…
Não tem Justiça Eleitoral .
“talvez até mais importante” não mariossergio, esse é o ponto crucial e absolutamente imperioso. É necessário eliminar imediatamente essa cusparada na cara dos eleitores com esse maldito “foro privilegiado”. É povo nas ruas “pisando na garganta” desses vermes contra isso, afinal é a única linguagem que entendem.
Muito além disso, Bento, é acabar com a indicação do presidente da República e sabatinado pelo Senado para o STF! As escolhas dos membros do Supremo são, quase sempre, escolhas políticas e nao técnicas.
De pleno acordo Marcelo!.