O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira (30), em cerimônia de lançamento de um Centro de Vacinas em Belo Horizonte, o fim do passaporte da Covid e a liberdade de escolha de quem opte por não se imunizar. Em seu discurso, Bolsonaro retomou ainda críticas ao isolamento social determinado em razão da pandemia que já matou mais de 596 mil pessoas.
O roteiro de viagens e discursos em inauguração de obras faz parte da campanha que comemora os mil dias de governo Bolsonaro, completos no último domingo (26). Dessa vez, além de lançar um centro de vacinas, o presidente sancionou um projeto que autoriza o investimento de R$ 2,8 bilhões para construção de nova linha de metrô na capital mineira.
Em tom eleitoreiro, Bolsonaro voltou a atacar a esquerda e ironizou uma interrupção feita por uma manifestante que criticou seu governo.
“Diz um velho ditado: quem até os 30 não foi de esquerda, não tem coração. Quem depois dos 30 continua na esquerda, não tem cérebro. Não vim aqui falar de política, mas, se por ventura, eu vier candidato no ano que vem, terei o maior prazer de debater com o candidato dessa senhora. vamos comparar 14 anos do PT com 4 do meu governo”, afirmou.
A alta do combustível e da energia elétrica também foram citadas no discurso. O aumento dos preços foi novamente atribuído ao impacto econômico causado pelo isolamento social e ao ICMS dos estados cobrado no valor dos combustíveis.
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Segundo o presidente, isso começou em março de 2020,”quando nós vimos quase pelo Brasil todo a política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois'”.
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