Ao anunciar o calendário das parcelas extras do Auxílio Emergencial, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a culpar governadores, prefeitos e as medidas sanitárias adotadas na pandemia pelo baixo desempenho econômico do Brasil. Segundo o presidente, o governo, com seus programas, conseguiu manter o emprego de mais de 11 milhões de pessoas. Mas, aqueles que tinham trabalhos informais – cerca de 38 mil pessoas – “perderam praticamente tudo, por uma política adotada por parte de governadores e prefeitos, obrigando-os a ficar em casa em períodos de quarentena, lockdown e toque de recolher”.
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Acompanhado do ministro da Cidadania, João Roma, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, Bolsonaro disse que as medidas de isolamento social foram uma política “exclusiva de governadores e prefeitos”. Porém, a Organização Mundial da Saúde foi unânime em recomendar as ações de contenção de contágio da covid-19 para todos os países do mundo.
O chefe do Executivo exaltou o programa do Auxílio Emergencial, lançado em 2020 e reconhecido internacionalmente, como o “maior programa de repasse de renda do país”. Em 2020 foram 5 parcelas de 600 reais e mais 4 parcelas de 300 reais, com um investimento de aproximadamente R$320 bilhões. O equivalente a 13 anos de Bolsa Família.
Para os próximos três meses, o governo anunciou a prorrogação do último pagamento, quando promete lançar o novo programa chamado Auxílio Brasil. De acordo com a equipe econômica, o reajuste será de no mínimo 50% do que é o Bolsa Família atualmente.
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