O Senado aprovou em primeiro turno a reforma da Previdência nesta terça-feira (1º), com 56 votos favoráveis e 19 contrários (veja como os senadores votaram).
O debate do assunto no plenário do Senado começou pouco antes das 19h desta terça-feira. Antes disso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o parecer do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) sem nenhuma alteração.
A oposição apresentou seis destaques, mas todos foram rejeitados. Para que a reforma da Previdência seja promulgada, é preciso que a proposta de emenda à Constituição seja agora aprovada em segundo turno pelos senadores.
Para que a votação aconteça sem riscos para o Palácio do Planalto, no entanto, será necessário que o governo atenda a duas demandas de sua base no Senado: a liberação de emendas parlamentares e a definição das regras de distribuição dos recursos do pré-sal.
Também é grande a cobrança para que o governo avance com as pautas do pacto federativo. A situação mostra uma realidade que tem se repetido desde o início do ano legislativo. Uma oposição numericamente débil é absolutamente coadjuvante no processo decisório do Congresso, mas o governo continua a ter dificuldades no relacionamento com os partidos que lhe dão sustentação parlamentar.
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