Os ex-presidentes Michel Temer, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney participam, neste momento, junto ao ex-Ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Moreira Franco do debate de abertura do Seminário Um Novo Rumo Para o Brasil, organizado pelas lideranças do MDB, PSDB, DEM e Cidadania, em conjunto com instituições parceiras.
O debate, curado pelo jurista Nelson Jobim, tem como tema a crise institucional e democracia no Brasil. Além desse, outros temas de interesse na política nacional serão abordados durante o seminário de participação gratuita, previsto para durar até o dia 27 com debates em todas as noites, com exceção dos dias 18 e 19.
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Nelson Jobim deu início ao debate dizendo que o que se vê no Brasil hoje é uma disfuncionalidade entre os três poderes.
“Se querem chamar toda essa disfuncionalidade de crise, precisamos apresentar soluções. Vamos procurar a verdade nos fatos e não em palavras”, declarou o ex-ministro da Justiça no governo FHC. “A disfuncionalidade no Poder Judiciário foi agravada pela TV Justiça. O que deveria ser um mecanismo de transparência foi apropriado como instrumento visibilidade individual.”
Durante a discussão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, classificou o encontro com os ex-líderes como fundamental para o Brasil. “Reitero o que já disse: o fato de estarmos juntos aqui, como uma família, mostra que isso não nos deformou. A liberdade e a democracia são valores maiores para todos nós”.
O presidente de honra do PSDB afirmou, ainda, que não dá para negar o fato de que o presidente Bolsonaro tem arroubos que não são condizentes com futuro democrático. “Mesmo que um presidente não queira, ele vai passar. Como nós passamos. Porque a consciência nacional não permite que seja diferente. Ser militar ou não, não importa.”
PublicidadeAutor da Carta à Nação, na qual o presidente Jair Bolsonaro sinaliza trégua em sua cruzada contra o STF, disse que tem a percepção de que as instituições – sem citar quais – têm o costume de sair do seu quadrado de competências com alguma frequência.
“Basta que nós ajamos no sentido de pacificar o País, de fazer relacionamento entre poderes, dar ao povo esta visão de que todos estamos todos trabalhando pela paz interna”, ponderou o ex-presidente que sucedeu Dilma Rousseff após seu impeachment.
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