Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), foi transferido na manhã deste sábado (8) para o presídio federal de Campo Grande (MS).
O agressor estava detido no Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional), em Juiz de Fora (MG), e embarcou do Aeroporto da Serrinha em um avião da Polícia Federal (PF).
Adélio foi transferido por determinação da Justiça. Em audiência de custódia, realizada na sexta-feira (7), na Justiça Federal em Juiz de Fora, a juíza Patrícia Alencar determinou a prisão preventiva (por tempo indeterminado) do agressor e sua transferência para um presídio federal de segurança máxima.
A juíza manteve o indiciamento do agressor pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que dispõe sobre “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”. A pena prevista é de 3 a 10 anos e pode ser dobrada, se o fato resultar em lesão corporal grave ou triplicada, sem resultar morte.
Ontem à noite, Adélio Bispo passou por um novo interrogatório no prédio da Polícia Federal de Juiz de Fora. O objetivo era esclarecer se Adélio agiu sozinho ou se recebeu ajuda para efetuar o ataque contra Bolsonaro.
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Outras duas pessoas são suspeitas. A PF prendeu um dos suspeitos, que prestou depoimento e foi liberado. Outro está hospitalizado e deve prestar depoimento à partir de segunda-feira (10). As investigações continuam e são feitas sob sigilo.
Quatro advogados do escritório Zanone Advogados Associados fazem a defesa de Adélio. Eles afirmam que foram contratados por uma igreja evangélica de Montes Claros, onde mora a família do agressor, mas não revelaram o nome. Os advogados pedirão um exame de sanidade mental para Adélio.
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Ataque a Bolsonaro
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), candidato à Presidência, foi esfaqueado na tarde da última quinta-feira (6), enquanto participava de um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).
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“Parecia uma pancada na boca do estômago. A dor é insuportável”, diz Bolsonaro
O político foi operado no mesmo dia, e na sexta-feira foi transferido ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Bolsonaro realizou uma série de exames no hospital, que divulgou um boletim médico segundo o qual o deputado encontra-se consciente e em boas condições clínicas.
“O paciente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde realizou exames laboratoriais e de imagens e foi avaliado por equipe multiprofissional”, diz o boletim.
Às 10h deste sábado será divulgado um novo boletim médico pelo Hospital Albert Einstein.
Com informações da Agência Brasil
A imprensa imunda que fomentou discurso de ódio contra Bolsonaro é muito responsável por isso.
E a linha do abjeto jornalismo tupiniquim agora é culpar a vítima pelo crime e rotular o homicida de louco.