O PSDB decidiu se manter neutro durante o segundo turno das eleição presidencial, que será decidida em 28 de outubro entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
“O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus líderes. Não apoiaremos nem o PT nem o candidato Bolsonaro”, anunciou nesta terça-feira (9) o presidente da sigla, Geraldo Alckmin, que ficou em quarto lugar na disputa atrás de Ciro Gomes (PDT).
A decisão foi tomada durante reunião da Executiva do partido em Brasília. Segundo Alckmin, os diretórios estaduais do partido estão livres para votar em quem quiserem, desde que seus membros o façam em “caráter pessoal”.
Mesmo com o maior tempo de propaganda eleitoral (cinco minutos e 32 segundos), Alckmin teve desempenho frustrante no primeiro turno – ele que, depois de ter recebido o apoio do chamado “centrão”, grupo com 164 deputados na atual legislatura, chegou a ser apontado como um dos favoritos para a segunda etapa do pleito. O tucano recebeu pouco mais de 5 milhões de votos, o que representa 4,76% dos votos válidos.
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“No segundo turno, nós não apoiaremos nem um nem outro. Eu, a exemplo do presidente FHC [Fernando Henrique Cardoso], a minha posição é nem um nem outro. Oposição aos dois. Posição minha, pessoal”, acrescentou Alckmin, referindo-se ao presidente de honra do PSDB.
Ontem (terça, 9), o ex-presidente da República também declarou neutralidade no segundo turno. O posicionamento do tucano foi divulgado em suas redes sociais depois que veículos online publicaram matérias dizendo que ele apoiaria o candidato do PT.
Publicidade“As redes divulgam que apoiarei Haddad. Mentira: nem o PT nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que creio. Por que haveria de me pronunciar sobre candidaturas que ou são contra ou não se definem sobre temas que prezo para o país e o povo?”, escreveu o tucano em sua conta no Twitter.
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