Pelo menos 50 mulheres que vão disputar vagas na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Câmara dos Deputados e Senado Federal unem-se, a partir desta quarta-feira (8), para fortalecer e dar visibilidade às candidaturas femininas.
A Frente Suprapartidária de Mulheres pelo DF, lançada no início da noite de hoje, conta com representantes de 12 partidos diferentes e tem como missão legislar para melhorar a condição da vida da população feminina do Distrito Federal.
Segundo uma das idealizadoras da frente e candidata a deputada federal pela Rede, Thaynara Melo, as candidatas são de matizes ideológicos diferentes. “Conseguimos unir uma diversidade grande de partidos, que vai de PC do B a Podemos, que saem do campo ideológico e conseguem enxergar pontos de convergência em prol das mulheres da capital do nosso país.”
Além de Rede, Podemos e PC do B, a frente também tem candidatas do PV, Psol, PSDB, PT, PRB, PPL, PPS, PDT e PSB.
O grupo tem como um de seus principais objetivos aumentar a competitividade eleitoral das candidaturas femininas e evitar que mulheres sejam apenas candidatas laranja dos partidos.
A legislação eleitoral exige, desde 1997, que os partidos e coligações cumpram um mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Como plataforma única, as candidatas deverão priorizar propostas voltadas à educação, representatividade, combate à violência, saúde e igualdade salarial.
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Como aponta um trecho do manifesto da frente, a representação parlamentar feminina é necessária para garantir direitos básicos, sociais e econômicos em um cenário em que cerca de 13 mil casos de violência doméstica foram notificados apenas no ano passado.
“É desproporcional e desmedido que não tenhamos eleito ainda uma governadora ou uma senadora, bem como nos deparamos com baixíssimos níveis de representação na Câmara federal e distrital”, diz o documento.
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