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Alunos do ensino fundamental correm o risco de começar o ano sem livros didáticos. Foto: Sumaia Vilela/Agência Brasil

Prefeitos e ONG querem mudar distribuição do Fundeb e discutir cálculo do piso dos professores

02.05.2019 09:48 4
Atualizado em 04.05.2019 12:05

4 respostas para “Prefeitos e ONG querem mudar distribuição do Fundeb e discutir cálculo do piso dos professores”

  1. Bento Sartori de Camargo disse:

    O sistema de Cargos e Salários no Serviço Público é uma “baderna desorganizada” um verdadeiro Deus nos acuda, cheio de penduricalhos com infindáveis tipos de classificação nas áreas Federal, Estadual e Municipal. Enquanto na Iniciativa Privada há um piso salarial das categorias e promoção por mérito ou ao assumir uma função de maior responsabilidade depois de muita capacitação e inúmeras avaliações de resultados, e caso não tenha eficiência já é substituído, o que não vemos no Serviço Público em função da maldita “estabilidade”, sendo que para bons profissionais isso é absolutamente desnecessário, pois a empresa necessita de profissionais competentes, não nivelo todos pois há muitos funcionários públicos que se desdobram em realizar um volume absurdo de trabalho para fazer o que a grande parte de folgados não fazem, ou quando fazem fazem muito mal feito. Isso só vai mudar quando o “Regime de Contratação” de Funcionários Públicos for o mesmo da Iniciativa Privada, Qualquer coisa diferente disso jamais terá uniformidade e coerência.

    • Bruno Bolzan de Oliveira disse:

      A lei 8112 não é bagunçada como vc cita e trata dos termos de concursos, direitos e deveres dos servidores de forma clara e objetiva. Como nenhum processo está alheio as falhas, o mesmo ocorre com o sistema para concursados e também com o sistema privado. Eu tenho autonomia para reclamar com minha chefia direta e indireta, posso criticar colocações e avaliações que me prejudicam. Em qual sistema privado isto existe? Você no sistema privado deve receber bônus e fundo de participação, além de FGTS, vale alimentação e outros benefícios. Nós servidores não temos nada disto. A tal estabilidade que tanto citam, foi criada para que não houvesse corrupção por parte da chefia. Imagine a barganha em órgãos fiscalizadores de empresas!? Outro ponto, existe sim processo de demissão do servidor público, mas ela é feita baseada em dispositivos constitucionais que prezam pela ética e pela justiça, para que nenhum servidor seja injustiçado no processo. Já trabalhei em empresa privada e vi vários ÓTIMOS profissionais serem demitidos por inveja, picuinha de chefe indireto, por reclamações infundadas de clientes e outros. Onde está o processo justo para com o trabalhador? Nem temos mais a justiça do trabalho, para quem o trabalhador irá recorrer? Reconheço que existam muitos servidores ruins, preguiçosos e na educação há vários e várias. Mas existem os canais de denúncias, existem os processos justos de demissão e existem os bons profissionais. Não vamos generalizar, por que é burrice!

      • Bento Sartori de Camargo disse:

        Continuo reafirmando: a grande maioria dos Servidores Públicos deixam a desejar e muito. Cargos Comissionados então é apenas para as “boquinhas” dos puxa sacos de campanha, parentes e apaniguados, geralmente em cargos de chefia onde é “gordo o salário” mas 99% são incompetentes. Na Iniciativa Privada não há espaço para incompetência, e para bom profissional nunca falta serviço, pois as empresas procuram por pessoas assim. Quanto a alguma “injustiça” com o funcionário, ele simplesmente mete o pé no traseiro da empresa encontrando outro serviço. Não é o que vemos no Serviço Público, reclamam mas continuam ali, porquê será hem?.

        • Bruno Bolzan de Oliveira disse:

          E continuo afirmando que 100% das empresas demitem funcionários por pouca coisa. Não existe grande maioria de servidores quando em vários locais a estrutura deixa muito a desejar. Empresas particulares proporcionam ótimos ambientes para trabalho, são fiscalizadas ou eram fiscalizadas pelo ministério de trabalho sobre possíveis ambientes insalubres. Você afirma isto, mas nunca foi em um hospital viver o cotidiano dos servidores, nunca pisou em uma escola para ver as reais necessidades dos professores ou já ficou o dia inteiro ao lado de um policial. Se não, pode opinar a vontade, será sempre DOXA e sem comprometimento com a verdade e a realidade que milhares de servidores enfrentam. Quer dizer que funcionário é acometido de alguma INJUSTIÇA e mete o pé? Sem emprego, vivendo de bicos, vai procurar saúde e educação em sua escola particular ou contará com os exorbitantes planos de saúde né, onde uma massa de mais de 60% de brasileiros ganha um pouco acima do salário mínimo. Fantástico, mas este não é o pais que você vive ou está ainda vivendo em uma ilusão. Sobre a reclamação dos servidores, não nos acovardamos perante uma chefia que sufoca e cobra por resultados sem apresentar melhorias na estrutura de prestação de serviços. Lutamos para que uma escola seja reformada, que um hospital seja melhor equipado, que a polícia seja melhor equipada e treinada. Não é simplesmente sair com o rabo entre as pernas e aceitar que vc é incompetente só pelo simples fato de haver diferença de cargo. Aliás, não passei por entrevista ou teste psicotécnico para minha vaga, disputei ela por concurso público disputado por milhares de candidatos e continuo ainda a estudar para me atualizar e ter os benefícios que compreendem meu mérito.

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