O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), receberá às 16 horas desta quinta-feira (29) um documento onde estão listadas demandas de dez centrais sindicais sobre a alteração do sistema de aposentadoria em tramitação no Legislativo.
O tucano reuniu-se na manhã desta quinta com representantes sindicais. O encontro foi intermediado pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
A maior preocupação deles é que apenas a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) principal da Previdência seja votada e que fique engavetada a PEC paralela.
> Reforma da Previdência: como será a tramitação no Senado
> PEC Paralela discutirá questão de militares, estados e pensão por morte
Na segunda proposta é onde foram incluídas as maiores mudanças em relação ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Leia também
Na PEC paralela foram suavizados alguns trechos como pensão por morte, que aumentou de 10% para 20% a porcentagem do total do benefício por dependente.
Também há mudanças na aposentadoria por incapacidade, o relatório alternativo aumenta de 60% para 70% da média salarial o benefício caso o trabalhador sofra acidente.
Aos sindicalistas, o tucano afirmou que há acordo com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que a proposta paralela seja votada na Câmara assim que for aprovada pelo Senado.
Assinam o documento CUT (Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), CSP-Conlutas, NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), Intersindical e CGT (Comando Geral dos Trabalhadores).
Bobagem os sindicalistas acreditarem nesse Congresso que vende até a mãe por uma boa verba, que sabemos que serão para licitações dirigidas, obras superfaturadas, fantasmas ou desnecessárias.