O governo federal continua focado na melhoria do cenário econômico, com o intuito de reduzir os efeitos da alta taxa de desemprego no Brasil: 12,3% no trimestre encerrado em maio, o equivalente a 13 milhões de pessoas. Uma das medidas autoriza trabalhadores a sacarem até 35% dos recursos de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), segundo o ministro Paulo Guedes.
O governo acredita que injetará até R$ 42 bilhões na economia. O plano é uma tentativa de reanimar a economia, via consumo. A projeção oficial do governo é de crescimento do PIB de 0,81%. Com a liberação dos recursos do FGTS, haverá também mais uma rodada de saques do PIS/Pasep. O objetivo é liberar outros R$ 21 bilhões com o PIS-Pasep, segundo o ministro.
O Ministério da Economia estuda os detalhes da medida, mas uma das ideias é autorizar os saques na seguinte proporção: quem tem até R$ 5.000 no fundo poderia sacar 35% do saldo e trabalhadores com até R$ 10 mil, 30% do saldo. Discute-se o percentual daqueles que ganham entre R$ 10 mil e R$ 50 mil no FGTS. Acima de R$ 50 mil, o trabalhador terá direito a 10% do saldo total.
O Palácio do Planalto pretende anunciar o pacote na quinta-feira (18), em comemoração aos 200 dias do governo Jair Bolsonaro. Mas a proposta não está totalmente formatada, o que poderá gerar um atraso.
Em maio, Guedes disse que o governo estudava liberar os recursos dos trabalhadores depositados em contas do FGTS logo após a conclusão da reforma da Previdência.
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