O presidente Jair Bolsonaro prorrogou, por decreto, o pagamento do auxílio emergencial por mais três meses a famílias de baixa renda. Também foi editada uma medida provisória que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento, para arcar com o benefício.
O auxílio foi lançado na pandemia e já foi prorrogado uma vez. A segunda leva do benefício começou a ser paga em abril e a quarta e última parcela deve ser paga até o fim de agosto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na semana passada que, se os números não arrefecessem, deveria haver a prorrogação dos pagamentos.
“Trata-se de ato fundamental viabilizar o pagamento do Auxílio Emergencial 2021 por período complementar, o que tem se mostrado essencial para a subsistência da população mais vulnerável, de modo a evitar que milhões de brasileiros caiam na extrema pobreza ou sofram com ela”, escreveu o Palácio do Planalto em comunicado, “preservando-se, portanto, o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.”
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O governo pretende lançar um novo programa social, que deve substituir e ampliar o atual Bolsa Família. Porém, a medida ainda está em fase de elaboração. A prorrogação foi anunciada há pouco, em um dia marcado por denúncias de envolvimento do presidente no esquema das “rachadinhas” e de pesquisa da CNT que mostrou a alta da desaprovação do governo Bolsonaro.
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