O presidente Jair Bolsonaro autorizou a equipe de articulação política do governo a divulgar os textos do Renda Cidadã, novo programa social que visa substituir o Bolsa Família, e da participação restante do Executivo na reforma tributária.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Congresso em Foco que Bolsonaro fez as últimas alterações nas propostas. Nesta manhã ocorre a reunião do governo com líderes partidários do Congresso. De acordo com Barros, os detalhes das propostas serão tornados públicos após o encontro.
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A ideia central do Renda Cidadã é expandir o Bolsa Família tanto em número de pessoas assistidas como no valor do benefício. O governo aposta na desvinculação, desindexação de receitas e revisão de benefícios tributários para fazer isso. Já na reforma tributária a equipe econômica quer fazer uma desoneração ampla na folha de pagamento e aumentar a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas. Para financiar isso, é apontada a criação de um tributo sobre movimentações financeiras digitais.
A desoneração na folha de pagamento também pode afetar o Sistema S, com a diminuição de tributos destinados a financiar as empresas do grupo.
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Corrigir a tablea do IRPF isentando renda até 4, 5 mil seria uma forma de induzir o crescimento da economia, gerar empregos e renda. É mais que evidente que quem tem uma renda deste valor precisa gastar tudo para se manter; Para compensar esta perda de arrecadação criar novas aliquotas de 40, 50, e, até, 60% para rendas acima de 40, 100, 200 mil. Isto não prejudicaria o crescimento economico já que estas rendas vão para carros, embarcações, bebidas, caviar, etc. importados que gera emprego e renda no exterior. Quanto a cobrança de CPMF para desonerar a folha de pagamento me parece insanidade. Nenhuma empresa irá contratar “só porque não paga encargos”, só irá contratar se for para aumentar a produção o que só será necessário se houver consumo, portanto, o IRPF é um grande vilão. Por outro lado, se as indústrias repassarem esta redução dos encargos ao consumidor beneficiará, na maioria dos casos, os mais abastados e o imposto será pago por quem nunca usufruirá deste desconto. Convém lembrar que será um imposto acumulado desde a extração da matéria prima até o consumo final e tudo pago pelo “consumidor final”. Digamos que uma montadora venda o veículo mais barato, o comprador economizará mas o imposto será “compensado” por milhares que, o mais perto que chegarão deste veículo, é no semáforo para pedir esmolas ou lavar o parabrisa deste veículo. Sem esquecer que todos pagarão sobre o arroz, feijão, transporte, medicamentos, etc.
Parabéns, penso assim, mas jamais saberia explicar tão bem!!!! Desonerar a folha e transferir esse custo para quem trabalha é insano…
Finalmente um comentário, claro, justo e com argumentos embasados na realidade, sem ataque, sem ficar xingando, gostei muito da visão exposta no comentairo.
Ele pensa que está na Bélgica. Mas está na Índia.