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– Recursos utilizados apenas nas operações das companhias aéreas;
– Proibição de uso de recursos para o pagamento de credores financeiros;
– Oferta de condições isonômicas a todas as empresas.
A retomada das discussões com o BNDES após a apresentação do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos já havia sido defendida pela manhã com o executivo-chefe da Latam, Roberto Alvo.
“Agora que entramos no processo de recuperação judicial vamos falar de novo com o banco para saber as novas possibilidades que o processo vai nos permitir trabalhar”, afirmou o executivo. “Estou confiante de que vamos encontrar uma solução”, acrescentou. A recuperação judicial protege a empresa da ação de cem mil credores e de uma dívida de US$ 18 bilhões.
No Brasil, a demanda por voos domésticos teve queda de 93,09% em abril, em relação a igual mês do ano passado, de acordo com dados compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Também recuou em 91,35%, na mesma comparação, a oferta de assentos. Esses dois indicadores são os piores resultados mensais da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada em 2000.
A Latam afirma que opera hoje apenas cerca de 5% de sua malha habitual nos 26 países em que atua. Antes da crise, a companhia de origem chilena tinha média de 1.400 voos por dia. A recuperação judicial envolve os braços da Latam nos Estados Unidos, no Chile, no Peru, na Colômbia e no Equador. Ficaram de fora do processo as filiadas da Argentina, do Brasil e do Paraguai.
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