O Banco Central reduziu de 3,8% para 3,6% a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2021, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (25). O BC estima que o primeiro semestre será mais impactado com o agravamento da pandemia e aposta em uma melhora entre julho e dezembro, com a diminuição do número de mortes, o avanço da vacinação contra a covid-19 e a aprovação de reformas.
O documento destaca que há “incerteza acima do usual” sobre o ritmo de recuperação da atividade econômica. Para o Banco Central, o PIB de 2020 foi maior do que o esperado (queda de 4,1%) graças a uma recuperação na reta final do ano. “A relativa estabilidade na projeção reflete, de um lado, o carregamento estatístico para o PIB anual maior do que o esperado, resultante da surpresa positiva do PIB no 4º trimestre de 2020, e a manutenção da atividade econômica em nível elevado no início de 20211, e, de outro, o recrudescimento recente da pandemia.”
“O início do processo de vacinação melhorou as perspectivas para a superação da crise sanitária nos próximos trimestres, mas a evolução da imunização em larga escala ainda é um desafio global que continua afetando a confiança do consumidor e atrasando a retomada do consumo privado”, diz trecho do relatório. O BC também afirma que a estimava de crescimento de 3,6% está condicionada às reformas e aos ajustes necessários na economia.
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