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Mural do ICC foi vandalizado por apoiadores de Bolsonaro neste domingo (28), dia da votação definitiva de segundo turno[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Professores da UnB cancelam aulas após ameaças de apoiadores de Bolsonaro

29.10.2018 18:51 52
Atualizado em 30.10.2018 23:30

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52 respostas para “Professores da UnB cancelam aulas após ameaças de apoiadores de Bolsonaro”

  1. Thiago Medeiros disse:

    “Em uma sala de aula, a palavra é do professor, e os estudantes estão condenados ao silêncio. Impõem as circunstâncias que os alunos sejam obrigados a seguir os cursos de um professor, tendo em vista a futura carreira; e que ninguém dos presentes a uma sala de aula possa criticar o mestre. É imperdoável a um professor valer-se dessa situação para buscar incutir em seus discípulos as suas próprias concepções políticas, em vez de lhes ser útil, como é de seu dever, através da transmissão de conhecimento e de experiência cientifica. ” (Max Weber)

  2. Thiago Medeiros disse:

    A liberdade de cátedra corresponde ao princípio da liberdade de ensinar atribuída aos professores devendo, entretanto, ser compreendida e interpretada na sua relação com o direito fundamental à educação e com os demais princípios constitucionais, em especial os que dizem respeito à liberdade de aprender do aluno e ao pluralismo de ideias, e não de forma isolada.

    A Constituição garante ao professor a liberdade de ensinar que não tem nada a haver com a liberdade de expressão. É fácil entender que se o professor tivesse liberdade de expressão em sala de aula ele sequer seria obrigado a transmitir a seus alunos o conteúdo da sua disciplina. Quem tem liberdade de expressão fala o que quer. Então, um professor de física poderia passar a aula inteira falando de novela, de futebol, de política, de religião. Liberdade de expressão é isso, mas não é isso que a Constituição garante ao professor.

    Nas escolas e no meio acadêmico, não há espaço para uma só concepção ou ideia na formação dos alunos. Segundo o autor do Projeto “Escola sem Partido” a doutrinação política e ideológica em sala de aula ofende a liberdade de consciência do estudante; afronta o princípio da neutralidade política e ideológica do Estado; e ameaça o próprio regime democrático, na medida em que instrumentaliza o sistema de ensino com o objetivo de desequilibrar o jogo político em favor de um dos competidores. Por outro lado, a exposição, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais, viola o Art. 12 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, segundo o qual “os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”

    É inadmissível submeter uma pessoa a um procedimento deliberado, sem seu consentimento válido, com o fim de moldar seu pensamento, restringindo esse direito fundamental. Como exemplo, admitir que se estabeleça em sala de aula uma militância política ou partidária parece um desvio de finalidade da proposta educacional.

    Por fim, sabemos que não vamos modificar o país de uma hora para outra. Verifica-se que a intervenção mais importante hoje no Brasil deverá ser na educação nacional. Deverá ser uma intervenção muito séria e competente liderada por pessoas e especialistas multidisciplinares escolhidos a dedo. Nada vai acontecer nesse país sem uma modificação radical nos rumos da educação nacional que deve ser colocada novamente dentro dos trilhos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Para que isso ocorra, ela tem que ser descontaminada, pois colocações e pensamentos extremistas, arcaicos e mal direcionados criam verdadeiros conflitos de gerações e na cabeça dos jovens, que não resistem a nenhum estudo sério de didática e de pedagogia. Os currículos estudantis e acadêmicos foram, ao longo dos anos, devidamente massacrados por diversas ideologias espúrias e estranhas a nossa realidade. A retomada da educação nacional passa pela modernização dos currículos escolares em todos os níveis, com base na liberdade de cátedra, na liberdade de aprender, observando-se a pluralidade de ideias, os valores morais e religiosos da família e sem ideologias ou pensamentos extremistas, assegurando assim, a grande revolução necessária para alavancar a qualidade do ensino brasileiro.

  3. Way_down_from_Texas disse:

    TROLL!!!

  4. Bruno disse:

    Vi poucas pessoas sendo fortemente hostilizadas por uma multidão. A violência não pareceu partir dos eleitores do Bolsonaro.

    • Way_down_from_Texas disse:

      CLARO QUE SIM PARTIU DOS ELEITORES DO BOSTANARO VIOLENTOS E COVARDES COM CERTEZA PORQUE SOZINHOS OS COVARDES NUNCA IRIAM TENTAR FAZER NAO!!!!

    • Fábio disse:

      A esquerda quer impedir a pluralidade de vozes no ambiente acadêmico, sem dúvida. Uma das estratégias é se vitimizar.
      Basta pensar no filme do Olavo de Carvalho, que os fascistas da esquerda tentaram barrar a exibição na UFPE.

  5. Jeferson Matos disse:

    Tá virando palhaçada esse movimentos tanto de um lado quanto de outro. Vamos parar com isso aí, nosso país é um só. Lula queira dividi-lo mas Bolsonaro vai uni-lo.

  6. wzfr disse:

    A DOUTRINAÇÃO E O VIÉS IDEOLÓGICO IMPLANTADO NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS É UM LIXO, SERVE PARA FORMAR COMUNISTAS NO BRASIL, A PREOCUPAÇÃO MAIOR DOS REITORES DEVERIA SER DAR CONHECIMENTO E FORMAR INDIVÍDUOS PROFISSIONAIS, ATUALMENTE AS UNIVERSIDADES FORMAM COMUNISTAS, DEVERIAM SE CHAMAR UNIVERSIDADES FEDERAIS COMUNISTAS….

  7. hardy dick disse:

    Mais anos de estudos melhoram o acesso aos melhores empregos e salários, o que não indica obrigatoriamente, maior disposição para trabalhar.

  8. João Pascon disse:

    Agora vão dizer que é culpa do Bolsonaro… Que ele pediu para fazerem isso… blá, blá, blá…

  9. Daniel Soitchi Guerreiro disse:

    Ta…. o MAIS IMPORTANTE é: e o que o BOLSONARO tem a dizer disso????????? Jornalistas, ajuda! ELE que lidera passionalmente esse povo TEM que se manifestar para manter a paz e a ordem!!!!

  10. Teresinha Winter disse:

    Se não cortarem o mal pela raiz, será impossível dar aula em qualquer universidade e escola deste país. Lá pelas tantas da aula, qualquer borra-botas se levanta e diz que aquilo é mentira, que não é assim, que não aceita, etc. Imaginem só se em cada sala de aula isso pudesse acontecer! Daí o cara já chama o “papai”, que chama a polícia federal, que já entra com mandado assinado por juiz e suspende tudo. Enfim, a mais legítima esculhambação e falta de respeito!!! Que vão então estudar no exterior, em país que não tenha o menor perigo de ser “esquerdista” ou “comunista” !!! Me poupem de tanta ignorância!!! Vão se catar!!!

    • Fábio disse:

      Basicamente está dizendo: os professores são intocáveis e não podem ser questionados. Vamos continuar assim: o professor fala o que quiser e o aluno que não ouse expor uma opinião diferente. Como é conveniente para minhas preferências políticas, que continue a ditadura do pensamento único esquerdista que idiotizou nosso ensino.

      • Way_down_from_Texas disse:

        De novo….o dono da internet mentiroso covarde apoiador do Aecio pó se achando esperto quando na verdade e um mentiroso covarde vomitando mentiras igual o Bostanaro!

  11. Ernesto Freire Pichler disse:

    Nenhuma “doutrinação” deve ser admissível, apenas a transmissão de conhecimento científico, seja nas ciências naturais ou nas humanas. Nenhuma ideologia deve ser transmitida, nenhuma religião, portanto. O ensino de ciências e filosofia deve ser aberto. O marxismo é uma ciência e uma filosofia, não uma ideologia, portanto deve ser ensinado, não como doutrinação mas como discussão.

  12. Ernesto Freire Pichler disse:

    Nenhuma “doutrinação” deve ser admissível, apenas a transmissão de conhecimento científico, seja nas ciências naturais ou nas humanas. Nenhuma ideologia deve ser transmitida, nenhuma religião, portanto. O ensino de ciências e filosofia deve ser aberto. O marxismo é uma ciência e uma filosofia, não uma ideologia, portanto deve ser ensinado, não como doutrinação mas como discussão.

  13. Ernesto Freire Pichler disse:

    Nenhuma “doutrinação” deve ser admissível, apenas a transmissão de conhecimento científico, seja nas ciências naturais ou nas humanas. Nenhuma ideologia deve ser transmitida, nenhuma religião, portanto. O ensino de ciências e filosofia deve ser aberto. O marxismo é uma ciência e uma filosofia, não uma ideologia, portanto deve ser ensinado, não como doutrinação mas como discussão.

  14. Way_down_from_Texas disse:

    Esse o Fábio mentiroso apoiador do Bostanaro se acha o dono da net e nao vejo algum problema nas faculdades do Brasil no ensino das mesmas! Esse cara ta louco em pedir censurar o que os professores podem, o nao ensinar? Desde quando? Estamos na Russa? Ele so quer atenção igual o idolo dele Aecio po! Coitado o ignorante!!!

  15. Fábio disse:

    Aqui duas coisas precisam ser ditas:
    1) A doutrinação no ensino é um problema e um fato. Lamentável que militantes esquerdistas travestidos de professores lecionem para nossas crianças e jovens. Papel do professor é ensinar o conteúdo programático, seja ele do ensino básico, médio ou superior, não fazer de sua cátedra palanque para ideologias e interesses partidários, sejam quais forem.
    2) No entanto, isso exige confrontação por meio de cultura e consciência dos estudantes, que devem questionar professores que não cumprem com seu dever profissional e agem como propagadores de um partido, pouco importa qual. A solução não é cassar a palavra de ninguém, muito menos soluções de força.
    Os estudantes devem reagir questionando verbalmente e somente isso, sem ofensas, muito menos agressões. Aos poucos, os professores perceberão que militância política em sala de aula é algo odioso e evitarão este comportamento que é uma das causas de nosso péssimo sistema educacional.

    • Way_down_from_Texas disse:

      SHUT UP LIAR!!!

    • Teresinha Winter disse:

      Cala a boca, ignorante!!!

    • LIDIA RAQUEL HERCULANO MAIA disse:

      Fábio, eu sou professora e não vivo doutrinando ninguém. Meu interesse é apenas contribuir o máximo possível para a formação dos alunos. Sou contra política partidária dentro da sala de aula. Mas, você acha mesmo aceitável um presidente pedir que os alunos estejam usando celulares nas salas de aula, gravando professores para depois expô-los nas redes sociais? É assim que você acha que teremos uma sociedade mais plural? Será que é tão difícil se colocar no nosso lugar e imaginar a dificuldade que é simplesmente fazer o aluno prestar atenção ao conteúdo e agora ainda ter viver sob ameaça de ser intimidado pelos alunos, que são incentivados pelo presidente a não nos respeitar? É assim que melhoraremos a educação desse país, desmoralizando os professores? Aqui em Natal um professor foi ameaçado de morte por um pai, porque numa aula de produção cultural explicou como funcionava a Lei Rouanet. Um outro professor do Pará foi intimidado por PMs, porque uma estudante, filha de um deles, queria fotografar a aula e o professor não autorizou. Você acha normal que professores trabalhem com medo de alunos e pais extremistas?

      • Fábio disse:

        Lídia, por que se preocupa? É uma professora de verdade, ao contrário de alguns de seus colegas cujo objetivo é transmitir a cantilena marxista ao invés de ensinar. Quem não teve um professor desses? Lembro de um professor cujas aulas de geografia consistiam em atacar os EUA, o capitalismo e adular o PT, e que nem se dava ao trabalho de cobrir o conteúdo programático. É dessa gente que estamos falando.
        Quem sugeriu filmar foi uma deputada, não o presidente. De todo jeito, qual o problema? O ofício do professor é público e deve sim ser fiscalizado. Queremos que todos os professores sejam como você, cônscios de que sua missão é transmitir conteúdo, não formar militantes esquerdistas. Fiscalizar não é perseguir.

        • Way_down_from_Texas disse:

          Claro que e sim, so que voce cego apoiador de golpistas acha que e o dono da verdade e você não e ninguém, o seja menos que ninguém para ficar aqui dando palpite para nenhum professor! Professora de verdade! O Fábio e profissional para determinar isso? Palhaçada da polícia moral do PSL!!!

          • Thiago Medeiros disse:

            A liberdade de cátedra corresponde ao princípio da liberdade de ensinar atribuída aos professores devendo, entretanto, ser compreendida e interpretada na sua relação com o direito fundamental à educação e com os demais princípios constitucionais, em especial os que dizem respeito à liberdade de aprender do aluno e ao pluralismo de ideias, e não de forma isolada.

            A Constituição garante ao professor a liberdade de ensinar que não tem nada a haver com a liberdade de expressão. É fácil entender que se o professor tivesse liberdade de expressão em sala de aula ele sequer seria obrigado a transmitir a seus alunos o conteúdo da sua disciplina. Quem tem liberdade de expressão fala o que quer. Então, um professor de física poderia passar a aula inteira falando de novela, de futebol, de política, de religião. Liberdade de expressão é isso, mas não é isso que a Constituição garante ao professor.

            Nas escolas e no meio acadêmico, não há espaço para uma só concepção ou ideia na formação dos alunos. Segundo o autor do Projeto “Escola sem Partido” a doutrinação política e ideológica em sala de aula ofende a liberdade de consciência do estudante; afronta o princípio da neutralidade política e ideológica do Estado; e ameaça o próprio regime democrático, na medida em que instrumentaliza o sistema de ensino com o objetivo de desequilibrar o jogo político em favor de um dos competidores. Por outro lado, a exposição, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais, viola o Art. 12 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, segundo o qual “os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”

            É inadmissível submeter uma pessoa a um procedimento deliberado, sem seu consentimento válido, com o fim de moldar seu pensamento, restringindo esse direito fundamental. Como exemplo, admitir que se estabeleça em sala de aula uma militância política ou partidária parece um desvio de finalidade da proposta educacional.

            Por fim, sabemos que não vamos modificar o país de uma hora para outra. Verifica-se que a intervenção mais importante hoje no Brasil deverá ser na educação nacional. Deverá ser uma intervenção muito séria e competente liderada por pessoas e especialistas multidisciplinares escolhidos a dedo. Nada vai acontecer nesse país sem uma modificação radical nos rumos da educação nacional que deve ser colocada novamente dentro dos trilhos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Para que isso ocorra, ela tem que ser descontaminada, pois colocações e pensamentos extremistas, arcaicos e mal direcionados criam verdadeiros conflitos de gerações e na cabeça dos jovens, que não resistem a nenhum estudo sério de didática e de pedagogia. Os currículos estudantis e acadêmicos foram, ao longo dos anos, devidamente massacrados por diversas ideologias espúrias e estranhas a nossa realidade. A retomada da educação nacional passa pela modernização dos currículos escolares em todos os níveis, com base na liberdade de cátedra, na liberdade de aprender, observando-se a pluralidade de ideias, os valores morais e religiosos da família e sem ideologias ou pensamentos extremistas, assegurando assim, a grande revolução necessária para alavancar a qualidade do ensino brasileiro.

        • LIDIA RAQUEL HERCULANO MAIA disse:

          Fábio, quem sugeriu filmar foi o presidente sim. Eu me preocupo porque, como exemplifiquei no meu comentário, tem professor sendo ameaçado de morte simplesmente por explicar como uma lei funciona. Eu tenho empatia e me importo com meus colegas. Infelizmente há gente muito extremada nesse mundo que vê doutrinação em tudo. Se um professor comete alguma falha, o correto é que o aluno reporte o ocorrido à direção da escola ou reitoria da universidade e não que fique utilizando celulares em sala de aula para coagir e intimidar professores. Não somos inimigos do país. Não é procurando comunismo em tudo que se resolve o problema da educação desse país.

          • Fábio disse:

            Concordo, Lídia. Entendi seu ponto. As filmagens podem gerar um revanchismo contra os professores, tem razão.
            Acho que o ideal seria um meio termo: nem uma patrulha em cima dos professores, que precisam de liberdade para ensinar, tampouco permitirmos que professores deixem de transmitir o conteúdo para fazer proselitismo político.

          • Way_down_from_Texas disse:

            TAMPOUCO PERMITEREMOS????????????????????????????
            KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
            ARROGÂNCIA DA POLÍCIA MORAL DO BRASIL?
            MEU DEUS QUE IMBECIL NAZISTA COVARDE RADICAL!!!

        • Thiago Medeiros disse:

          Fábio, Vou postar sobre o pensador Max Weber. “Em uma sala de aula, a palavra é do professor, e os estudantes estão condenados ao silêncio. Impõem as circunstâncias que os alunos sejam obrigados a seguir os cursos de um professor, tendo em vista a futura carreira; e que ninguém dos presentes a uma sala de aula possa criticar o mestre. É imperdoável a um professor valer-se dessa situação para buscar incutir em seus discípulos as suas próprias concepções políticas, em vez de lhes ser útil, como é de seu dever, através da transmissão de conhecimento e de experiência cientifica. ” (Max Weber)

      • wzfr disse:

        Lidia, se Você não doutrina, não tem o que temer, mas aqueles que usam as escolas, faculdades e universidades para doutrinarem tem sim que serem expostos e combatidos, temos que acabar de vez com a doutrinação e a política partidária no ensino.

    • Ernesto Freire Pichler disse:

      A direita não tem argumentos para uma discussão democrática. Parte logo para a violência, para o insulto: “travestidos de professores”, por exemplo. A direita não é científica, é religiosa, e isso não cabe numa universidade. O professor deve fazer militância política pela democracia, pela diversidade, pela abertura a diferentes opiniões sob crítica.

      • Fábio disse:

        Quem está cheio de preconceitos e rótulos vazios é você. Basta ver seu comentário. Saia um pouco da bolha e enxergue seus adversários com cores reais. No mínimo servirá para defender mais fundamentadamente aquilo que acredita. Leia gente como Thomas Sowell e Roger Scruton.
        Professor transmite conteúdo. Militante disfarçado de professor faz da sua aula um palanque ideológico.

        • Way_down_from_Texas disse:

          Ate isso, quer controlar o que o Senhor deve ler, agora sim o AUTORITARISMO chegou no Brasil, o Fábio e um animal ignorante e arrogante! Professor não pode ser militante não? Porque nao?

        • Bento Sartori de Camargo disse:

          Caro Fábio, esse aumento de temperatura social nas universidades é digamos, normal. São infecções, mas para elas nada como bons antibióticos potentes, logo a temperatura abaixa e todos dedicam-se ao fundamental, ou seja: ensino de alta qualidade preparando pessoas a serem ótimos profissionais nas áreas escolhidas. É só o que o Brasil precisa.

          • Way_down_from_Texas disse:

            E quem e você para determinar o que o Brasil precisa? NINGUEM!

          • Fábio disse:

            Concordo. A esquerda ainda tem a hegemonia na universidade e normal que neste momento surjam vozes contrárias, de modo a termos um ambiente mais plural, algo essencial para a produção do conhecimento, inclusive. Hoje temos universidades medíocres, que não produzem conhecimento relevante, com professores que não pensam livremente, pois aprisionados em uma ideologia.

          • Way_down_from_Texas disse:

            TOTAL BULLSHIT!!!

      • Thiago Medeiros disse:

        Segue …
        A liberdade de cátedra corresponde ao princípio da liberdade de ensinar atribuída aos professores devendo, entretanto, ser compreendida e interpretada na sua relação com o direito fundamental à educação e com os demais princípios constitucionais, em especial os que dizem respeito à liberdade de aprender do aluno e ao pluralismo de ideias, e não de forma isolada.

        A Constituição garante ao professor a liberdade de ensinar que não tem nada a haver com a liberdade de expressão. É fácil entender que se o professor tivesse liberdade de expressão em sala de aula ele sequer seria obrigado a transmitir a seus alunos o conteúdo da sua disciplina. Quem tem liberdade de expressão fala o que quer. Então, um professor de física poderia passar a aula inteira falando de novela, de futebol, de política, de religião. Liberdade de expressão é isso, mas não é isso que a Constituição garante ao professor.

        Nas escolas e no meio acadêmico, não há espaço para uma só concepção ou ideia na formação dos alunos. Segundo o autor do Projeto “Escola sem Partido” a doutrinação política e ideológica em sala de aula ofende a liberdade de consciência do estudante; afronta o princípio da neutralidade política e ideológica do Estado; e ameaça o próprio regime democrático, na medida em que instrumentaliza o sistema de ensino com o objetivo de desequilibrar o jogo político em favor de um dos competidores. Por outro lado, a exposição, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais, viola o Art. 12 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, segundo o qual “os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”

        É inadmissível submeter uma pessoa a um procedimento deliberado, sem seu consentimento válido, com o fim de moldar seu pensamento, restringindo esse direito fundamental. Como exemplo, admitir que se estabeleça em sala de aula uma militância política ou partidária parece um desvio de finalidade da proposta educacional.

        Por fim, sabemos que não vamos modificar o país de uma hora para outra. Verifica-se que a intervenção mais importante hoje no Brasil deverá ser na educação nacional. Deverá ser uma intervenção muito séria e competente liderada por pessoas e especialistas multidisciplinares escolhidos a dedo. Nada vai acontecer nesse país sem uma modificação radical nos rumos da educação nacional que deve ser colocada novamente dentro dos trilhos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Para que isso ocorra, ela tem que ser descontaminada, pois colocações e pensamentos extremistas, arcaicos e mal direcionados criam verdadeiros conflitos de gerações e na cabeça dos jovens, que não resistem a nenhum estudo sério de didática e de pedagogia. Os currículos estudantis e acadêmicos foram, ao longo dos anos, devidamente massacrados por diversas ideologias espúrias e estranhas a nossa realidade. A retomada da educação nacional passa pela modernização dos currículos escolares em todos os níveis, com base na liberdade de cátedra, na liberdade de aprender, observando-se a pluralidade de ideias, os valores morais e religiosos da família e sem ideologias ou pensamentos extremistas, assegurando assim, a grande revolução necessária para alavancar a qualidade do ensino brasileiro.

    • Teresinha Winter disse:

      Me responde, “doutor”: quem vai determinar o que é ou não é a verdade? Quem vai determinar o que é “doutrinação” e o que é história? Quem vai determinar se o conteúdo de filosofia, por exemplo, é exatamente aquilo que está sendo apresentado e explicado e não uma “doutrinação”??? Tu não vês que é um absurdo um aluno “escolher” o que quer e o que não quer ouvir, se ele desconhece totalmente a matéria? Quem vai lá dizer que o conteúdo está errado? O pai? Ou vai ficar assim largado, qualquer um pode falar e fazer o que quiser? Ora, por favor, pior a emenda que o soneto! Credo! Quanta ignorância!

      • Fábio disse:

        Teresinha, o primeiro passo é rever os currículos escolares. Sou mais jovem que você e não tem noção de como a escola está hoje: tem professor de geografia e história que simplesmente não passa o conteúdo e fica fazendo propaganda ideológica marxista. É disso que estou falando. Meu professor de geografia, por exemplo, não me ensinou relevo, geologia e outras coisas básicas do currículo. Apenas levava folhetos do PSTU para distribuir entre os alunos, ficava falando mal da Alca (que era a birra da esquerda na época) e coisas do gênero. Quando tratou da revolução industrial passou uma versão como se fosse algo demoníaco. Isso não é transmitir conhecimento, mas fazer propaganda política, de acordo com as simpatias do professor.
        E os livros escolares? Tem viés totalmente esquerdista.
        Tudo isso precisa ser revisto para que se transmita o conhecimento de forma mais equilibrada, sem pender tanto para um dos lados. Mais tarde o sujeito escolhe suas simpatias políticas, mas o banco escolar não é o local e o sujeito nem tem maturidade intelectual para ficar engolindo propaganda ideológica disfarçada de conhecimento.
        Nossa preocupação deve ser o baixíssimo nível educacional do Brasil, promovido pelo método Paulo Freire. Hoje nossos estudantes não sabem ler ou fazer conta e ocupam a rabeira dos rankings internacionais de ensino. Não podemos normalizar essa tragédia.

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