Com 1.117.036 de votos, Fabiano Contarato (Rede) foi o senador mais votado do Espírito Santo. Casado e com um filho, Fabiano será o primeiro senador homossexual da história do Brasil. Ele se juntará a Jean Wyllys (Psol-RJ), até então o único assumidamente gay do Congresso.
Nessas eleições, a comunidade LGBT teve grande representatividade, avalia o presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e colunista do Congresso em Foco, Toni Reis.
“Nestas eleições de 2018, numa primeira análise, houve um aumento das bancadas conservadoras e uma candidatura presidencial com discurso extremado. Por outro lado, dentro das casas legislativas também continuará havendo bancadas progressistas que defendem os direitos humanos e respeitam a diversidade, as quais serão nossa resistência”, disse Toni.
Depois do resultado, os três parlamentares comemoraram o resultado. Fabiano fez uma transmissão ao vivo no Facebook, em que agradeceu a confiança. “Eu vou honrar esse um milhão e cem votos. Fui eleito sem mandato, não estava na mídia. O que marcou foi que eu cumpri humildemente o que estava na Constituição, onde diz que todos são iguais perante a lei”, disse Fabiano. “Pode ter certeza que a faxina moral vai começar no Senado”.
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“Nosso mandato foi renovado para mais quatro anos de resistência”, escreveu Jean Wyllys.
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O brasileiro tem que parar com essa história de bandeira negra, LGBT, mulher, índio… Somos uma nação e o que nos une e muito mais do que o idioma. O problema de um é problema de todos.
A opção sexual não é mérito nem demérito, muito menos deveria ser bandeira política. Aliás, este é um critério irrelevante para se eleger alguém, e tenho certeza que o senador foi escolhido por seus méritos pessoais. Vamos ver se ele é competente, honesto e tem boas ideias. Se é gay ou hétero, em nada importa, é questão de foro íntimo, escolha pessoal irrelevante na arena pública.