Nos últimos tempos, tem crescido em muitos a preocupação quanto a se a democracia, aquela forma de governo que Winston Churchill dizia que era a pior com exceção de todos as outras, está correndo perigo. Para muitos, a atual velocidade do mundo, o sentido maior de urgência trazido pelas redes sociais colocou em xeque os modelos de democracia representativa. Da sensação de que talvez eles não servissem mais para os novos tempos, surgiu o aumento da presença de populistas aventureiros acenando para soluções fora da democracia.
Na sua 14ª edição, o Prêmio Congresso em Foco tem sido um vigoroso alerta de que não, não há solução fora da democracia. Churchill dizia que a democracia era o pior regime, porque sabia que ela nunca seria perfeita. Se ela é o resultado da média das posições dos cidadãos de um país, sempre haverá gente contrariada com os seus resultados. Mas, como ele disse, qualquer outra solução é pior do que ela, porque sempre será melhor para uma sociedade uma solução pela média do que uma na qual um extremo imponha a sua vontade sobre os demais.
Assim, a ideia do Prêmio Congresso em Foco é estimular cidadãs e cidadãos a monitorar o desempenho dos parlamentares como forma de valorizar o Poder Legislativo, parte fundamental de qualquer democracia. E, a partir daí, ajudar a aperfeiçoá-lo para, dessa forma, aperfeiçoar a democracia.
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Na sua 14ª edição da noite desta quinta-feira (21), o Prêmio Congresso em Foco foi uma vigorosa defesa da democracia. Todos os deputados e senadores presentes, premiados nas suas diversas categorias, fizeram questão de reafirmá-la, em um momento em que pendores populistas vindos de certos segmentos parecem ameaçá-la. Em que mais de 600 mil famílias se vêem enlutadas pela negação da ciência.
O Prêmio Congresso em Foco foi a reafirmação de que, sem a democracia e sem uma imprensa livre, uma sociedade saudável não é possível.
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