O Farol Político desta semana chama a atenção para a complexa equação entre a expectativa do mercado pela redução da taxa de juros, a sanha de um presidente preocupado em adotar medidas populares para viabilizar sua reeleição e um Congresso que abandonou a discussão de propostas estruturantes de olho em ações de cunho eleitoral.
Contudo, devido às pressões inflacionárias que o Brasil tem enfrentado há mais de um ano, o Banco Central tem elevado a Selic e agido em relação a essa dinâmica independentemente da disputa de outubro.
Ao mesmo tempo, o governo pisou no acelerador dos gastos e concessões para além do limite responsável, com vistas a angariar votos. Para piorar, o Congresso avança sobre proposições que atendem a grupos específicos, mas geram grandes impactos no orçamento público. Leia o Farol Político e saiba sobre as implicações dessa combinação explosiva.
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