A defesa do deputado Ricardo Barros (PP-PR) entrou nesta quinta-feira (19) no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de suspensão das quebras de sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático, aprovadas mais cedo pela CPI da Covid. Os advogados de Barros alegam que a CPI tem deixado vazar dados sigilosos de pessoas e empresas sob investigação. O pedido do deputado será relatado pela ministra Cármen Lúcia.
Os vazamentos foram notificados ao presidente da CPI, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e à Polícia Federal. “Solicitamos há cerca de um mês a apuração e identificação dos responsáveis. Porém, o vazamento das informações sigilosas da CPI se tornou sistemático e reiterado”, afirma Diego Campos, advogado do parlamentar.
O líder do governo na Câmara se defendeu em uma postagem na sua rede social dizendo não ter participação no processo de aquisição da vacina Covaxim. Ele acusou membros da CPI de vazarem informações sigilosas.
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Segundo Barros, as quebras de sigilos não possuem fundamentação nem indícios concretos e, por isso, são inconstitucionais, ilegais e arbitrárias. “Os pedidos se baseiam em falsas ilações”, reforça a defesa.
O líder do governo se defendeu nas redes sociais esta tarde:
Todos sem excessão negaram meu envolvimento na oferta de Covaxim ao governo. A CPI insiste em uma narrativa falsa. Provarei que não participei desta negociação. Não temo nada. Repúdio os vazamentos de informações sigilosas por membros da CPI e já pedi para a polícia federal agir. pic.twitter.com/mjjSJ7GDZg
Publicidade— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 19, 2021
A CPI não encontrará nenhuma ligação minha com a Precisa, todas as pessoas ouvidas no caso Covaxin negaram minha participação. A CPI extrapola, exagera e mente, mas agora a condução da relação com a CPI é com meus advogados. pic.twitter.com/O66tgar3ky
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 19, 2021
CPI quebra sigilo de Barros e Wassef e ouve dono da Precisa. Siga ao vivo
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