Depois de dois anos e meio no governo, já era para o ministro Paulo Guedes ter entendido que ele não é mais um operador da Bolsa de Valores. Suas falas impactam a economia e, principalmente, em milhares de vidas: dos empresários que investem em nosso país até os trabalhadores da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Suas ações não repercutem apenas sobe desce das ações e do dólar. O ministro Paulo Guedes precisa se dar conta de que o papel de fanfarrão, ao estilo do guru terraplanista Olavo de Carvalho, não cabe a um ministro da Economia.
Além de não dar consequência ao que fala, dá declarações que trazem instabilidade ao polo de concentrados na ZFM, mesmo sabendo que a PEC Emergencialressalvou a excepcionalidade da ZFM das metas de redução de subsídios em nosso país.
Para contrapor a ZFM – que gera mais de 100 mil empregos diretos e milhares de indiretos, faz do Amazonas uma economia pujante e contribui para a conservação do meio ambiente, disse que o modelo precisa ser substituído por uma “indústria sustentável”.
Mas, em dois anos e meio, não adotou uma única política que induza estas empresas a se instalarem na ZFM, não fez qualquer investimento em pesquisa na área da biotecnologia e não promoveu sequer um debate sobre a utilização de recursos de P&D, gerados pela Lei de Informática, para o desenvolvimento de um polo de biotecnologia ou de softwares no Amazonas.
Queremos, sim, uma indústria nova, mas com uma transição e não ao custo de destruir o que temos hoje na ZFM. Seu já famoso desconhecimento de Brasil está reprimindo investimentos, retirando empresas e desempregando amazonenses, por falta de segurança jurídica.
O povo do Amazonas e nós, da bancada do Congresso, não permitiremos que Paulo Guedes siga atacando nosso polo exitoso.
*Marcelo Ramos é deputado do PL-AM e vice-presidente da Câmara.
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