Roberto de Lucena*
Lula elegível, Lava Jato na berlinda. Depois de sete anos de operação, o ministro Fachin decidiu monocraticamente que o juízo de Curitiba não tem competência sobre os casos do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Enquanto escrevo esse artigo, o STF está em pausa do julgamento sobre a conduta do ex-juiz Sérgio Moro.
Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela suspeição de Moro na condenação do ex-presidente, que se diz agora um injustiçado histórico. O conjunto de conspirações contra a operação Lava Jato não se limita aos fatos descritos nesse parágrafo. Ele é abrangente e constante. O que entendemos com tudo isso? O Brasil está mudado e, no que tange ao fortalecimento da agenda anticorrupção, não é para melhor.
A operação que levou à cadeia empresários milionários, políticos, lobistas, e vários outros, segue perseguida e desmontada por uma elite que nenhum compromisso tem com o país. Querem apagar do imaginário social os escândalos petistas. Querem desqualificar a operação e relativizar a moralidade.
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É evidente que o Brasil surfa em uma onda ofensiva para anular condenações e enfraquecer a legislação anticorrupção. O interesse de poderosos em detrimento do interesse da população. Dois pesos, duas medidas. Em menos de 24 horas, a famigerada PEC da Impunidade, que estabelece novas regras a respeito da imunidade parlamentar, começou a tramitar na Câmara dos Deputados, teve parecer favorável pela admissibilidade e foi colocada em votação. Enquanto isso, a PEC do Foro Privilegiado, está parada há 821 dias no mesmo Legislativo.
A grande demanda que esse movimento desencadeia é a proteção de instituições e agentes de persecução criminal. Além de promover uma total inversão de valores, os inquisidores da Lava Jato, não satisfeitos, querem promover uma verdadeira caça às bruxas, questionando, expondo, punindo e coibindo esses agentes de cumprirem o seu papel. A decisão de Fachin causará um verdadeiro tumulto à evolução dos processos, que serão redistribuídos para varas com trabalho acumulado, com juízes cujo a trajetória não se constitui de tradição no trabalho de combate à corrupção de grosso calibre. O risco de prescrição é real, avaliam juristas.
Invalidar a prerrogativa da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba sobre os casos em questão, a essa altura do campeonato, descarta qualquer hipótese sobre a preocupação do STF ou do ministro Fachin a respeito da lisura do processo. Revela conivência e subserviência a interesses escusos.
A bandeira do combate à corrupção já não é mais ostentada pelo brasileiro como quando tremulava imponente, levantada por uma população orgulhosa dos resultados colhidos pela Lava Jato. O sentimento outrora experimentado se apagou. Ao ver um longo processo de trabalho contra o crime organizado no ambiente político se esvair diante de conchavos imorais, o Brasil precisa se reposicionar e impor sua indignação contra aqueles que querem criar uma realidade paralela e fingir que toda a sujeira da corrupção petista nunca foi exposta diante dos nossos olhos. Eis aí a promoção de uma esquizofrenia que nos bloqueia o discernimento e a coerência.
*Deputado Roberto de Lucena (Podemos- SP) é presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção.
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O texto reflete a dura realidade de um $tf aparelhado e de um congresso corrupto, em ambos temos bandidos e ladrões travestidos de autoridades.
Apoiado Deputado!…Que a Lava jato continue a colocar na cadeia os larápios e principalmente e mais importante pegar o dinheiro roubado de volta!..Isso sim faz falta para a saúde e outras finalidades do orçamento do qual foi tirado!…O STF com seus onze juizes de ouro,vivem em outra realidade, não deveriam se meter em assuntos de simples mortais!
Então o STF resolveu condenar ilegalmente com base em provas inconstitucionais, sem ao menos abrir um processo investigativo administrativo contra os membros do lava jato para validar a condenação, e sem direito constitucional à defesa perante o processo ainistrativo.
Isso dá impeachment de ministro do STF..
Pois é…Lamentavelmente, a Lava Jato foi invalidada como um todo…Pela parte Podre e pela parte boa…Pena que a parte boa era ínfima perto da parte podre. Senão vejamos: Não entendo como esse Processo todo foi centralizado em Curitiba. Os réus moram ou moravam em Curitiba ? As Empresas envolvidas tem Sede em Curitiba ? Não sei…Acho que estou 1/2 velho para entender essas coisas… Enfim…Quando a Lava Jato indiciou ou puniu ou prendeu alguém do PSDB envolvido em Corrupção ? Ahhhh Não tem ninguém do PSDB envolvido em Coruupção ? Tahhh…Quando é que alguém da família Bolsonaro será responsabilizado pelo envolvimento com os Milicianos do RJ – Tipo Queiroz – e, bem…um outro foi morto na Bahia…O tal do Adriano…e outros estão presos pelo envolvimento na Morte da Mariele Franco…Talvez eles, lá na longíqua Curitiba não tivessem Jurisdição para tal…Só tinham para prender e responsabilizar o pessoal do PT e um ou outro, (que serviram de bode espiatório) como o Eduardo Cunha e o Palocci…Tudo muito Estranho, não acham ???
O governador Beto Richa do PSDB foi condenado duas vezes.
Porém quando o lava jato ameaçou o Serra foi que o Gilmar e o STF resolveram destruí-los.
”Quando é que alguém da família Bolsonaro será responsabilizado pelo envolvimento com os Milicianos do RJ”
Se tiver provas, apresente logo.
Quer o telefone da Delegacia de Homicídios da Barra?
Estou me retratando, Jorge…Você está certo. Eu não tenho provas. Na família Bolsonaro são todos santos. Desculpe!
Eu falei isso?
Eu me ofereci para te ajudar a apresentar as provas que tem.
Oi Jorge…Desculpe de novo…(desculpe em dobro). Entendi que você estava contestando o que eu escrevi. Quanto às provas ? Bem…Eu não as tenho. O que sei é o que já foi e é publicado, diariamente, pela Imprensa.
A imprensa é um problema.
Acusa todo mundo que quer acusar, inocenta todo mundo que interessa inocentar.
E não apresenta provas nem da culpa e nem da inocência.
Ultimamente se tornou uma fábrica de construir e de destruir reputações.
Depois de feito, pede desculpas num canto de página.
Puxa e os empreiteiros e diretores da Petrobras, coitados!
Devolveram bilhões para a União que não precisavam serem devolvidos, já que Petrolão nunca existiu!