No próximo dia 5 de junho, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, será lançado o manifesto “Por um polo democrático e reformista”. Entre os signatários temos a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do senador Cristovam Buarque, de intelectuais da estatura de Luiz Werneck Vianna, Bolívar Lamounier e Celso Lafer, do humorista Marcelo Madureira, dos ministros Aloysio Nunes Ferreira e Raul Jungmann e de deputados de diversos partidos.
A preocupação é clara: a possibilidade do campo democrático e reformista, por sua excessiva fragmentação, ficar fora do segundo turno. Como brincou o senador Cristovam Buarque, em uma das reuniões preparatórias, “não podemos admitir passivamente que o segundo turno seja entre a catástrofe e o desastre. Precisamos de uma alternativa que seja socialmente progressista, economicamente responsável e politicamente democrática”.
O documento visa se transformar em alavanca para pavimentar o caminho para um diálogo franco e aberto entre os pré-candidatos que atuam em campo diverso do populismo autoritário e radical, de direita e de esquerda.
O manifesto faz um diagnóstico profundo da atual crise e da complexidade que envolve as eleições de 2018. E ressalta: “Tudo que o Brasil não precisa, para a construção de seu futuro, é de mais intolerância, radicalismo e instabilidade”. Aponta a experiência, o diálogo, a serenidade, o respeito à diversidade e a competência comprovada como o caminho a seguir.
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E afirma: “É neste sentido que as lideranças políticas e intelectuais que assinam este manifesto conclamam todas as forças democráticas e reformistas a se unirem em torno de um projeto nacional, que a um só tempo, dê conta de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social, e afaste o horizonte nebuloso de confrontação entre os extremos radicalizados”.
No Brasil, prestamos mais atenção em nomes e pessoas do que em ideias. Nem sempre votamos tendo clareza do que pensam os candidatos. Para inverter essa lógica, o manifesto explicita alguns pontos essenciais que podem unificar liberais, socialdemocratas, socialistas democráticos, sociais cristãos e os brasileiros sensatos.
A partir do lançamento do manifesto, o Polo Democrático vai procurar os pré-candidatos que se identifiquem como essa plataforma e discutir a necessidade de uma ampla unidade política que evite o império da intolerância e do radicalismo. Procuraremos Flávio Rocha, João Amoêdo, Rodrigo Maia, Geraldo Alckmin, Henrique Meireles, Álvaro Dias, Paulo Rabelo de Castro e Marina Silva. O Brasil é maior que a crise, mas depende visceralmente de tomarmos decisões corretas que recoloquem o país nos trilhos.
Em 1989, a fragmentação do campo democrático e reformista viabilizou a presença de dois extremos no segundo turno. As duas perguntas essenciais são: quais são as verdadeiras necessidades nacionais? E, vamos aprender com a História ou repetir erros do passado?
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uma reunião da qual façam parte FHC, Aloysio Nunes, Geraldo Alkimin, Rodrigo Maia, PSDB, PT, PMDB e congeneres pode chamar a policia que um assalto esta em trama. O brasil não precisa de um polo “progressista” e “democratico”, precisa de honestidade, precisa de gente que não negocie com esses ratos congressistas. precisa de ordem e progresso, menos conversa e mais ação.
Foi com diálogo, serenidade, e respeito à diversidade que chegamos até onde estamos. Além do mais, esse movimento supostamente democrático e reformista é pura perda de tempo. Já sabemos quem será o próximo presidente e estou torcendo para que ele não vá até as casas legislativas trocar idéias com a rataiada, o famoso toma-lá-dá-cá que os dePUTAdos e senadores tanto apreciam e se deleitam. Da minha parte, espero mais autoritarismo e menos subserviência do próximo executivo.