Planeta Terra, Poder Executivo. Na Nova Zelândia, o prefeito de um dos maiores municípios do país insiste em ser chamado de “Sua Divindade”. Nas Filipinas, o presidente declarou que no início de sua ‘carreira’ matava pessoalmente criminosos. Em Uganda, a televisão foi proibida de acompanhar as atividades do presidente, por tê-lo surpreendido dormindo em uma sessão do parlamento. Na República Checa, o presidente foi além: disse que jornalistas deveriam ser “liquidados”. Nos EUA, dezenas de psicólogos foram a público avisar que o presidente é doente mental. No Turcomenistão, o presidente proibiu a venda de veículos azuis, negros e vermelhos. Na Itália, o Primeiro-Ministro notabilizou-se pelas orgias que promovia.
Planeta Terra, Poder Legislativo. Na Índia, um a cada 30 parlamentares responde por homicídio. Na Alemanha, um parlamentar declarou consumir drogas para melhor representar o povo. Nos EUA, 39% das leis da California vieram de lobistas. No Reino Unido, os lobistas eram alguns parlamentares – assim como na Rússia. No Parlamento Europeu, registrou-se o escândalo do assédio sexual praticado por legisladores contra servidoras. Na Rússia, estas denunciaram orgias realizadas no plenário do Parlamento. Na Austrália, após alguns parlamentares terem sido flagrados bêbados em sessão, sugeriu-se o uso de bafômetros.Leia também
Planeta Terra, Poder Judiciário. No Canadá, um dos juízes mais antigos do país notabilizou-se por xingar os piores palavrões durante os julgamentos. No Reino Unido, um seu colega abaixou as calças dentro de um trem, assediando uma senhora. Na Itália, uma disputa envolvendo a guarda de uma criança foi definida com base em um “cara ou coroa” pelo magistrado encarregado. Na Índia, dois deuses hindus, Ram e Hanuman, foram convocados por edital para comparecerem ao julgamento de dado processo. Nas Filipinas, um juiz somente proferia decisões com a ajuda de três duendes. No Japão, um outro divertia-se enviando mensagens eróticas para suas funcionárias.
Diante desta realidade milenar, superior a países e épocas, penso ser chegado o momento de meditarmos, enquanto humanidade. A quem deve, afinal, ser entregue o poder estatal? Como este pode ser exercido? Por quanto tempo? Sob quais condições? A vida pública, enfim, pode ser vista como uma profissão?
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