O presidente Lula resolveu nomear o advogado e professor universitário Fabiano Silva dos Santos para presidir a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Fabiano, mestre pela Universidade Mackenzie e doutorando em Direito na PUC-SP, tem MBA em Gestão de Empresas e é um dos coordenadores do Grupo Prerrogativas, que reúne centenas de advogados e acadêmicos de todo o país. O grupo, que rapidamente conquistou grande influência nos meios jurídicos, destacou-se pela defesa de valores democráticos e pela crítica aos abusos cometidos pela Operação Lava Jato, inclusive ao levar Lula à prisão por meio de expedientes irregulares que terminaram por justificar a anulação de processos nos quais o atual presidente era réu.
Um dos primeiros atos de Lula, na atual gestão, foi retirar os Correios da lista de empresas sujeitas à privatização. A estatal é vinculada ao Ministério das Comunicações, que foi entregue a Juscelino Filho (do União Brasil).
Leia também
Servidores da ECT reclamam que a empresa, que é lucrativa e tem grandes oportunidades de crescimento na presente era tecnológica, foi extremamente prejudicada nos últimos anos pela falta de investimentos. Os Correios não fazem concurso público desde 2011. Perdeu mais de 12 mil funcionários somente durante o governo Bolsonaro (possui hoje cerca de 87 mil trabalhadores).
Na equipe de transição, Fabiano participou dos estudos sobre a área de previdência.
os desafios do Dr. Fabiano Silva:
1 – Revisar o saldamento do plano de previdência, que foi uma armadilha deixa por FHC, que depois foi realizado no governo Lula, sem a devida atenção, pois o plano previa que o empregado público ao se aposentar RECEBERIA como suplementação o valor da diferença entre a aposentadoria no INSS e o valor do salário na ativa. Explico: Zé ganha na ativa: R$ 10.000 e consegue no INSS R$ 1.000,00, logo a previdência, criada pelos Militares, sem estudo atuarial, dizia que o plano de previdência deve pagar R$ 9.000,00 EXISTE ISSI ARNALDO? O FMI quando veio socorrer o FHC deixou várias metas e dentre elas isso, que depois o governo Lula teve que fazer. FALTOU ESTUDO, por que a cada ano que os empregados públicos vem a se aposentar os rombos vão aparecendo, MESMO com o saldamento que reduziu a míseros reais os valores da pensão dos carteiros do Brasil. Hoje em dia se o plano prevê um benefício saldado de R$ 1000,00 lá aos 58 anos, o carteiro já está pagando 20% deste valor sem receber nada e corre o risco daqui a 5 anos de pagar 100%, ou seja, R$ 1.000,00 para talvez receber R$ 1.000,00.
Qual a saída Dr. FABIANO?
Política pública de revisão do saldamento, de 2007, em que a estatal ou UNIÃO, dona da Estatal vai ter que contabilizar no Tesouro os déficit dos planos, pois afinal a estatal é da União.
Ou então vai ter que inserir uma taxa de R$ 1,00 em cada encomenda postada e ao longo de dez anos abater o rombo.
É ISSO OU CARTEIRO VAI MORRER TRABALHANDO E NÃO TERÁ BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.