Boa parte do mundo político de Brasília marca presença nesta terça-feira (15) no ato de filiação ao PL da secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. Ela deve sair candidata a deputada federal, com o firme apoio da ministra-chefe da Secretaria de Governo e deputada federal licenciada, Flávia Arruda (PL-DF), que disputará o Senado.
Marcela Passamani é casada com o atual chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, que foi ministro dos Direitos Humanos em 2018, durante o governo de Michel Temer. Tanto Temer quanto o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, preferiam que ela se filiasse ao MDB, partido de ambos. Mas não criaram caso e estarão daqui a pouco presentes no evento de hoje, no Minas Hall.
O aspecto mais interessante do ato de filiação de Passamani é que, na prática, ele sinaliza o rumo que o governador brasiliense tomará na eleição presidencial. Após aceno em direção a Lula, ele optará mesmo pelo apoio a Jair Bolsonaro.
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É uma decisão pragmática. As relações entre Ibaneis e o presidente nunca foram muito boas e azedaram bastante durante a pandemia, quando Bolsonaro transformou os governadores (cujo fórum Ibaneis preside) em alvo frequente de críticas. Mas o chefe do Executivo local simplesmente não vê espaço para um eventual acordo com Lula ser encampado pelos eleitores petistas. “O voto do PT o Ibaneis nunca vai ter”, disse um assessor ao blog. (Com Cynthia Araújo)
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