O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (28) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os números apontam uma redução nos índices de desemprego da população brasileira no trimestre de setembro a novembro de 2021 em relação ao trimestre de junho a agosto. No entanto, o rendimento real também diminuiu.
De acordo com a pesquisa, a taxa de desocupação do brasileiro é de 11,6%, caindo 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (13,1%) e recuando 2,8 pontos percentuais em relação ao trimestre móvel de 2020 (14,4%). Cerca de 1,5 milhão de pessoas deixaram de estar desempregadas, uma redução de 10,6% em relação ao trimestre anterior e 14,5% em relação ao mesmo período em 2020. Ao todo, 12,4 milhões de pessoas estão desocupadas no país.
Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021
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A população ocupada é de 94,9 milhões e cresceu 3,5% em relação ao trimestre anterior e 9,7% se comparado com o mesmo período em 2020. Destes, 38,6 milhões são trabalhadores informais. A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, mesmo índice registrado no trimestre anterior e um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior.
Apesar da redução do desemprego, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e recuou 11,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em R$ 2.444. Foi o menor rendimento da série histórica, iniciada em 2012. Nenhum dos agrupamentos de atividades estudados pelo IBGE teve crescimento do rendimento médio em relação ao trimestre anterior, mas quatro grupos apresentaram reduções: Indústria (6,1%); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,1%); e Serviços domésticos (2,3%).
PublicidadeNa comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de qualquer grupamento, mas seis deles mostraram reduções: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,1%); Indústria (15,5%); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,5%); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,4%); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (12,8%); e Serviços domésticos (4,4%).
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