No dia em que se completa um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, nesta segunda-feira (8), servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificaram possíveis ameaças extremistas. Em nota publicada no domingo (7), a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) afirma que continua trabalhando incansavelmente, de forma imparcial e discreta, inclusive hoje, “detectando ameaças ao aniversário da fatídica data do dia 8”.
O documento também aponta o papel da instituição, o compromisso com o Estado Democrático de Direito e o orgulho em ser parte de um dos pilares da defesa da ordem constitucional. “Desde sua criação em 1999, os profissionais de inteligência de Estado da ABIN têm trabalhado para proteger as instituições democráticas e o processo eleitoral”.
Os servidores da Agência se definem em nota como “uma linha invisível de defesa do Estado”. Inclusive, reforçam a participação durante as eleições de 2022, como a linha de acompanhamento que “antecipou e evitou” que as eleições se tornassem vulneráveis aos atores interessados. Além disso, o documento afirma que o acompanhamento da Abin ultrapassou o pleito, uma vez que também esteve associada ao monitoramento de possíveis grupos extremistas.
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“Em 2022, a ABIN atuou para reportar ameaças extremistas a autoridades públicas, especialmente as envolvidas na organização das eleições. Ao longo do processo eleitoral, o órgão enviou relatórios de inteligência a diversos destinatários engajados nas eleições”, diz a nota. “Portanto, durante o processo eleitoral e seus desdobramentos, inclusive no dia 08/01, os profissionais de inteligência tiveram participação ativa na defesa da soberania popular.”
Em relação aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, os servidores evidenciaram a atuação da Abin no monitoramento “incessante” e “produção de alertas” sobre o potencial antidemocrático. “Ao longo de 40 dias, até o dia 08/01, foi feito monitoramento incessante e produção de conhecimento e alertas sobre a gravidade da retórica antidemocrática, de atos como bloqueio de vias e acampamentos em espaços públicos próximos com discurso de ódio e atentatórios à democracia”.
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