Alessandro Vieira, Filipe Rigoni e Tábata Amaral *
Uma renovação histórica. A maior das últimas duas décadas. Esse foi o saldo das eleições de 2018. Na Câmara de deputados foram 52% do parlamentares eleitos que não faziam parte dos atuais corredores da câmara baixa. Já no Senado foram 85,19%.
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No entanto, a verdadeira renovação que interessa ao país não é a de pessoas, mas sim a de práticas. É na nova legislatura que veremos quão profunda foi de fato essa mudança.
Essas eleições foram travadas ao redor da ruptura com uma política tradicional caracterizada pelo patrimonialismo e clientelismo. Da construção de um Brasil contemporâneo onde privilégios não têm vez. Transparência, combate à corrupção, respeito ao dinheiro público, proximidade com os eleitores. Em uma palavra: inovação.
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O desafio agora é traduzir a inovação das campanhas em inovações nos mandatos. É desse clamor por um novo Congresso que surge um novo modelo de mandato parlamentar: o gabinete compartilhado.
Um espaço de inovação e eficiência no Congresso. Uma estrutura para apoiar a ação conjunta dos três diferentes parlamentares, de três diferentes partidos, unindo câmara e Senado. Um time de alto desempenho definido por um processo seletivo nacional. Talentos da sociedade e do próprio legislativo, do direito à ciência de dados. Gerando não só economia, mas resultados. Isso é o que definiram parlamentares que abrem mão do protagonismo individual em nome de um projeto coletivo. Ao invés de gabinetes separados, eles vão fazer o primeiro “co-working” do Congresso Nacional.
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O gabinete compartilhado também cumpre uma missão para fora dos muros do Congresso. Um dos grandes motores da renovação política de 2018 foram os movimento de renovação, dentre os quais o Acredito.
Eles buscam aproximar a sociedade da política. Derrubar barreiras de entrada para novos talentos. Para isso, o gabinete se manterá próximo das demandas da população, usando as mais recentes tecnologias. Mais ainda, será espaço de formação das novas lideranças políticas que o Brasil tanto necessita.
Por trás do gabinete, três parlamentares que materializam o conceito de nova política. Um delegado cuja carreira foi pautada no combate à corrupção e foi eleito após uma das campanhas mais baratas no Brasil feita pelas redes sociais.
Uma jovem que, da periferia de São Paulo à Universidade de Harvard, defendeu a educação como o pilar de um novo Brasil.
O primeiro cego do congresso que busca construir um Brasil pautado pela ciência e a inovação, levando para a economia nossa capacidade de continuar nos reinventando.
A renovação política passa por pessoas, mas é com exemplo que mostraremos que um novo Brasil é possível.
* Alessandro Vieira é senador eleito por Sergipe; Filipe Rigoni é deputado federal eleito pelo Espírito Santo; Tábata Amaral é deputada federal eleita por São Paulo. Os três novos parlamentares são líderes do Movimento Acredito. Texto escrito especialmente para o Congresso em Foco.
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A esquerda é especialista em dar um nome bonitinho e modernoso para coisas ruins, ou mesmo para manter tudo como está, sem que isso fique muito na cara.
Perceberam que estavam na contramão da história com seu DNA patrimonialista e com o Estado obeso que defendem por essência. Políticos liberais, com um discurso verdadeiramente novo em nossa política, passaram a cortar gastos, inclusive com pessoal, diminuindo o número de cargos comissionados. Evidentemente a esquerda não está disposta a cortar gasto algum, estão se lixando para o contribuinte, e para justificar seus odiosos gabinetes lotados inventaram essa desculpa do mandato compartilhado, não é nada mais que isso.
Além da exploração do contribuinte, a ideia de mandato coletivo é antidemocrática, pois a população elege apenas uma pessoa, não um grupo.